Eleições 2020 em Petrolina podem fazer Paulo Câmara conhecer o outro lado da moeda

por Carlos Britto // 13 de outubro de 2019 às 18:27

As eleições 2020 em Petrolina poderão fazer Paulo Câmara (PSB) amargar o mesmo resultado que seu antecessor, Eduardo Campos. Maior colégio eleitoral do Sertão pernambucano, o município demonstra vontade própria, quando se trata de apoio do Estado. Eduardo, por exemplo, viu seus candidatos serem derrotados duas vezes na disputa pela prefeitura. A primeira, em 2008, com Gonzaga Patriota (PSB); a segunda, em 2012, com Fernando Filho (ex-PSB e atual DEM).

O líder socialista, no entanto, não viu Miguel Coelho (que ainda estava na legenda) ser eleito em 2016 para seu primeiro mandato de prefeito porque faleceu, dois anos antes, num desastre aéreo. O governador que apoiou Miguel era Paulo Câmara. Nos bastidores, comenta-se até hoje que a vitória dos socialistas naquelas eleições em Petrolina deveu-se em boa parte a um erro estratégico de Julio Lossio (PSD), principal adversário do grupo do atual prefeito, por ter indicado o então vereador Edinaldo Lima, em vez de procurar uma articulação com Odacy Amorim (PT).

Os mesmos comentários também dizem de Eduardo em 2008, quando poderia ter evitado o ‘racha’ no PSB que culminou com um bate-chapa interno entre o ex-socialista Odacy e Gonzaga. Este último foi o escolhido pelo diretório municipal do partido para concorrer contra o novato Lossio. Odacy, que tinha o mandato de prefeito e pleiteava o direito legítimo de brigar pela reeleição, ficou a ver navios. O resto dessa história todo mundo já conhece.

No ano que vem, o cenário é outro. Quem era aliado do Estado, agora é adversário, e vice-versa. Bem avaliado, Miguel vai em busca da renovação do seu mandato e tem boas chances de liquidar essa fatura logo de cara, evitando um inédito segundo turno municipal. Por sua vez, Paulo Câmara não quer conhecer o outro lado da moeda e está disposto a sair com mais uma vitória em Petrolina.

Nomes para enfrentar o atual prefeito não faltam. O que ainda não se sabe é se a oposição virá unida, em torno de um só candidato, ou se colocará mais de um no primeiro turno – o que, em tese, facilitaria a vida de Miguel. Apostem suas fichas.

Eleições 2020 em Petrolina podem fazer Paulo Câmara conhecer o outro lado da moeda

  1. Petrolina de futuro disse:

    o povo já sabe quem é melhor pra Petrolina

  2. Defensor da liberdade disse:

    “Bem avaliado”

    Entra no instagram do prefeito, a maioria são pessoas de fora kkkkkkk
    Miguel será reeleito, disso eu não tenho dúvidas, agora no primeiro turno eu já acho difícil.

  3. JOAQUIN TEIXEIRA disse:

    Se em 2016, Miguel teve 38% dos votos válidos. Em 2020, terá muito mais.

  4. Francisco Ramos disse:

    Dúvidas não tenho! Será reeleito no primeiro turno.

  5. ISNAILDO ALVES SILVA disse:

    Se depender do meu voto já tá eleito.

  6. Nelson disse:

    MC 1 turno!

  7. Mislene Correia disse:

    O galeguim, no embalo que vai, será, sem dúvida nenhuma, reeleito no primeiro turno. É esperar pra ver.

  8. Pensador disse:

    O outro lado da moeda? Ele primeiro precisa conhecer o Sertão.. região que ele não olha. Só tem olhos para a região metropolitana. Quero ver por quanto tempo ele acha que vai se sustentar desta forma.

  9. popo disse:

    Migula vc ganha em primeiro turno e tera o meu voto, So nao permita seu pai no palanque ….Se o Senador subir no seu palanque vai estragar tudo…….MIGUEL 2020

  10. popo disse:

    MIGUEL vc ganha em primeiro turno

  11. joao vitor disse:

    A porcentagem de votos do miguel no ano que vem sera de 70% pra cima. O problema nao é saber se ele vai ganhar a duvida sera de quanto sera a goleada.

  12. popo disse:

    Se o Pai subir ao seu palanque esse percentual de 70% cai sem sombra de duvida …O Senador esta queimado.

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Últimos Comentários

  1. Ele merecia era ser cassado pelo conselho de ética por atacar com palavras de baixo calão um profissional de imprensa…

  2. Atuais vereadores governistas não merecem retornar à Camara dos Vereadores. Não votem em governista e nem em postulantes a governistas.