A falta de segurança em Campo de Alegre de Lourdes, no norte da Bahia, tem tirado o sossego da comunidade. Pelo menos é esse o relato do morador Yany de Deus, feito ao Blog:

Acompanhem:

O poder público, na parte de segurança  no município de Campo Alegre de Lourdes, tem deixado muito a desejar. O município fica situado na fronteira com o estado do  Piauí e com ligação direta para outros estados das regiões Centro Oeste e Sudeste, e a mesma não possui efetivo policial e nem recursos materiais para patrulhar todo o município.

Até mesmo a única viatura do município encontra se com problema mecânico em Juazeiro, obrigando até os próprios policiais utilizarem veículos particulares para as diligências, ou mesmo quando disponível utilizam a viatura da Polícia Civil, visto que a mesma às vezes encontra se sem combustível.

A falta de efetivo policial afeta toda comunidade e principalmente os distritos, que ficam distantes da sede, como é o caso da Vila Peixe, que fica distante da sede aproximadamente 50 km. A mesma vem sofrendo uma onda de violência muito grande nos últimos meses, deixando população refém dos criminosos.

Tudo isso é resultado da ausência de um trabalho preventivo e ostensivo  da Polícia, que poderia melhorar se houvesse policiamento fixo nesta localidade, já que a mesma fica numa região de fronteira, impedindo que criminosos de outras regiões passem a atuar nesta área.

A localidade possui até mesmo uma estrutura física adequada para o apoio deste trabalho de policiamento. Falta iniciativa e apoio do governo estadual e municipal para viabilizar efetivo policial para a localidade Peixe. A situação de descaso do poder público já foi notada até por uma empresa privada (Galvani), localizada na região circunvizinha, onde a mesma se disponibilizou para ajudar com apoio material (transporte e combustível), caso fossem alocados policiais para a região Peixe/Angico dos Dias,  mas até o momento não ouve manifestação do poder puúlico municipal e estadual, ficando a população à mercê dos criminosos. Esperamos que o poder público traga uma solução para este problema.

Iany de Deus/Comunitária