O comunitário, Valdik Amaro, enviou um artigo ao Blog no qual relata o que chama de “defasagem” na educação de Abaré (BA). Segundo ele, vários estudantes do distrito de Ibó, estão tendo que buscar em outras cidades um ensino de maior qualidade.
Acompanhem:
O município de Abaré, sertão da Bahia enfrenta a pior crise educacional de sua história. Ano após ano a redução no número de alunos é extremamente impactante e o reflexo nos resultados do IDEB – Indice de Desenvolvimento da Educação básica que se quer são divulgados apontam para o abismo do ensino. A evasão escolar preocupa os gestores que contam com um quadro de professores elevado para uma clientela de estudantes cada vez menor.
O distrito de Ibó, localizado as margens do rio São Francisco que faz divisa entre os estados da Bahia e Pernambuco concentra grande parte da população do município. Lá, é possível localizar pelo menos 3 (três) das maiores escolas municipais de Abaré além de um colégio estadual que pratica educação integral para alunos do ensino fundamental, porém não consegue atender a demanda já que a falta de atratividade na rede municipal torna a procura maior a este centro de ensino. As escolas do município contam com educadores, que, apesar de esforçados não dispõe de condições de trabalho como material pedagógico e apoio intelectual como a realização de jornada pedagógica de qualidade e programas de formação continuada. Sem inovação a educação torna-se monótona e repetitiva diferente da realidade de municípios vizinhos e bem próximos ao distrito como no caso de Cabrobó/PE e Belém do São Francisco/PE.
A nova gestão tem se preocupado com a situação que acarreta na queda brusca dos recursos do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, porém desestimula o profissional docente quando deixa atrasar em mais de 90 (noventa) dias o pagamento do 13º salário como no caso da grande maioria dos educadores que ainda aguardam o recebimento do abono de final de ano. Pra piorar ainda mais a situação, atraídos por melhores condições de ensino, estruturas modernas e educadores capacitados, pais de aluno do Distrito de Ibó estão migrando seus filhos para instituições de ensino de outros municípios como Belém do São Francisco e Cabrobó sendo o último o mais procurado pela proximidade que é de apenas 23Km. Durante todo o dia é grande a movimentação de vans conduzindo estudantes de todas as séries tanto para o turno da manha quanto para o turno da tarde já que a viagem é feita em menos 20 minutos.
A prova maior da decadência é que até mesmo os filhos dos professores da rede municipal de ensino seguem durante toda a semana para a cidade vizinha em busca do ensino comprovando a falta de confiança dos próprios docentes na educação desenvolvida pelo município. São 20 (vinte) minutos afastando os filhos de Abaré de uma realidade crítica que comove a muitos, porém não é capaz de sensibilizar os maiores responsáveis pela qualidade de vida dos que ali vivem que são os gestores daquela edilidade pública. Ao que se vê, pelo menos no serviço de transporte de passageiros aquele município tem avançado.
Valdik Amaro Souza
olha isso é uma tristeza para todos que ali morão,o ex ;prefeito delisio so tem poze de bom gestor e deixa o municipio xegar a esta cituação,esta com a maquina toda comprometida em dividas,segundo informação em janeiro ele entregou ao benedito com dois milhões e meio em dividas,sendo ,o mes de novembro ,dezembro e o decimo terceiro q até agora não pagou isso é uma vergonha olha só isso imagine oq tem por traz camuflado q não chega a ser visivel
Os filhos da secretaria de educação do municipio, quem diria!!! Estudam fora! Sera que ela não confia nem na sua equipe de trabalho???
Sr. leonicio leal da silva, o Sr por acaso estuda ou estudou em Abaré?? Pra escrever ruim assim só sendo aluno de uma daquelas escolas!!