Uma das convidadas da audiência pública realizada ontem (24) pela Comissão do Meio Ambiente do Senado Federal, que debateu sobre a caatinga, a pesquisadora e chefe-geral da Embrapa Semiárido, Maria Auxiliadora Coelho de Lima (primeira, da esq. para dir.) destacou o potencial genético e biotecnológico do bioma. Mas lembrou que também é necessário estudar melhor as pragas existentes.
Maria Auxiliadora argumentou ainda que “é preciso levar em consideração estratégias que envolvam segurança hídrica para as comunidades rurais”. O encontro, proposto pela senadora Teresa Leitão (PT-PE), serviu para marcar o Dia Nacional da Caatinga (28 de abril), a ser celebrado nesta sexta-feira.
Precisa citar uma das maiores pragas: o agronegócio com o excesso de agrotóxicos e sua devastação em nome do desenvolvimento.
Gosto muito de filmes farowest, principalmente os antigos, e quando eu vejo naqueles ranchos bem distantes, a fonte hídrica deles é um cacimbão, que muitos chamam de cisterna ou Poço Amazonas, retirando a água com uma lata amarrada em uma corda, não tenho dúvidas de que uma das soluções para o Semiárido são esses Poços Amazonas. Eu mesmo tive o prazer de fazer vários, em Petrolina, Juazeiro e outros, alguns me chamaram bastante a atenção, um em Jerimatáia e um outro em Juazeiro, água em abundância e baste limpa, e olha que numa época de estiagem. A EMBRAPA detém a tecnologia para a locação de Poços como também a sua construção. Se associar-se Uma Barragem Subterrânea e meia superfície a Poços Amazonas, Pequeno Bombeamento de Recalque, Cisterna Apoiada em uma Elevação e Um Projeto por Gotejamento, com certeza nessa localidade não vai faltar água e nem alimentos. Facílimo, difícil é o Governo querer fazer isso porque não dá visibilidade.