Em entrega de ampliação de fábrica no Litoral, Câmara diz que Pernambuco “está preparado” para novos investimentos. E o Sertão?

por Carlos Britto // 14 de julho de 2015 às 10:01

Gov. Paulo Câmara em discursoO governador de Pernambuco, Paulo Câmara, prestigiou ontem (13) a entrega da ampliação de uma fábrica da Brasil Kirin, em Igarassu, no Litoral Norte do estado.

Durante a solenidade, Câmara enfatizou que Pernambuco está preparado para receber mais investimentos estruturadores e que no seu governo o estado continuará sendo conduzido de maneira a atrair novos empreendimentos do tipo. Resta saber se o governador se referiu também ao Sertão, que até agora está a ver navios nesse quesito. E não é de hoje. (foto: SEI-PE)

Em entrega de ampliação de fábrica no Litoral, Câmara diz que Pernambuco “está preparado” para novos investimentos. E o Sertão?

  1. Paulo Gilberto disse:

    SÃO PAULO – A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (14) uma operação que tem como alvos políticos investigados na Operação Lava Jato. Entre os alvos de mandados de busca e apreensão estão o presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Eduardo da Fonte (PP-PE).

    A ação, batizada de Politéia, visa ao cumprimento de 53 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em seis processos que estão em curso na corte, relacionados ao esquema de corrupção na Petrobrás. A PF busca cumprir 12 mandados no DF, oito em Pernambuco, 11 na Bahia, sete em Alagoas, cinco em Santa Catarina, cinco no Rio de Janeiro e cinco em São Paulo.

    As medidas decorrem de representações da PF e do Ministério Público Federal nas investigações da Lava Jato que tramitam no Supremo. “O objetivo é evitar que provas sejam destruídas pelos investigados”, informa a PF. Também foi autorizada, pelos ministros Teori Zawascki, Celso de Mello, e Ricardo Lewandowski, apreensão de bens que podem ter sido adquiridos com recursos provenientes do esquema de corrupção.

    As buscas ocorrem nas residências dos investigados, em seus endereços funcionais, escritórios de advocacia, órgãos públicos e sedes de empresas, como a sede do canal de TV controlado por Collor, em Alagoas.

    Em Pernambuco, oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta terça-feira (14). No Estado, foram alvo das buscas endereços ligados a dois políticos pernambucanos: o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e do líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte.

    O nome de Ciro, que preside o PP, e do senador e ex-presidente Collor foram citados pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Lava Jato, como beneficiários do esquema de desvios da Petrobrás. Junto ao material apreendido com o doleiro, por exemplo, foram encontrados oito comprovantes de depósitos a Collor.

    Já Fernando Bezerra foi citado pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa. De acordo com o diretor, Bezerra teria pedido em 2010 R$ 20 milhões para a campanha à reeleição do então governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em 2014 . Na época, Bezerra Coelho era secretário de Desenvolvimento da administração de Campos.

    No Supremo Tribunal Federal (STF), 48 são políticos, entre senadores, deputados e ex-parlamentares, são alvos de inquéritos que apuram suposto envolvimento de parlamentares e autoridades na Lava Jato.

    Politéia, em grego, faz referência ao livro “A República”, de Platão, que descreve uma “cidade perfeita”, na qual a ética prevalece sobre a corrupção.

  2. Luis Fernando disse:

    O sertão está na mão de políticos coronelistas que só prometem o que não podem cumprir. Jogam para a torcida. Fazem com que a população local os eleja como defensores de seus interesses e depois só ficam no blablablá durante o mandato, já visando a próxima eleição. O sertão tinha tudo para dar certo, mas enquanto ficar na mão dessa gente vai ficar só na promessa. Querem mudar a política elegendo sempre os mesmos políticos, ou seus filhos, sobrinhos, netos, bisnetos…

  3. Guimarães disse:

    Governador fraco, que acompanha a atitude de seus antecessores e faz do sertão mina de votos, ignorada e desprezada após as eleições. O quadro piora com a fraqueza de nossos políticos regionais, somente preocupados em seus projetos pessoais e suas ambições de poder e status. Triste fim do sertão e de Petrolina.

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