Os Agentes de Combate às Endemias (ACEs) em Juazeiro (BA) que atuam no Programa de Chagas terão, a partir de agora, uma ferramenta importante para agilizar seu trabalho. Os profissionais receberam da Secretaria de Saúde (Sesau) bombas elétricas de borrifação para combater o barbeiro, transmissor da doença de Chagas.
Os equipamentos substituem a bomba manual, utilizada até então pelos servidores. O mal de Chagas pode ser leve, causando inchaço e febre, ou pode durar muito tempo. Se não for tratada, pode causar insuficiência cardíaca congestiva.
O secretário de Saúde, Fernando Costa, destacou que a bomba elétrica faz parte do cuidado com a saúde do servidor – que é uma preocupação da prefeita Suzana Ramos. “Precisamos avançar sempre nas inovações, com este olhar mais humano para os nossos servidores. A bomba elétrica vem facilitar este trabalho de controle da doença de chagas e, desta forma, eles poderão atender um maior número de casas por dia“, disse o secretário de Saúde.
A coordenadora do Núcleo de Endemias, Núbia Almeida, reforçou a importância na inovação destes equipamentos, que são importantes no trabalho diário dos agentes. “É um equipamento elétrico e inovador. Os nossos outros equipamentos antigos eram difíceis para os serviços, porque acabavam cansando, e machucando até”, frisou.
Um dos servidores que receberam a bomba elétrica foi Cléber Cristiano Ribeiro. Ele trabalha há 14 anos como agente de endemias e acredita que somente agora poderá fazer o trabalho com mais agilidade e menos cansaço. “O tempo para terminarmos a borrifação em uma residência vai ser menor, já que é elétrica. Não vai ter tanto esforço para atender a residência. E se antes eu borrifava quatro casas por dia, agora poderei fazer mais com essa bomba nova”, disse.
Melhoria
O supervisor do Programa de Chagas no município, Elias Cruz Junior, ressalta que as máquinas chegam para melhorar o trabalho diário dos agentes do programa. “Estão sendo distribuídas cinco bombas aos agentes que fazem parte do programa, e que fazem o trabalho na zona rural e também em pontos da zona urbana. A máquina chega para facilitar o trabalho, porque ela é de fácil borrifação e, com isso, dá para atender uma demanda maior de casas programadas para aquele dia. O cansaço era uma reclamação constante dos agentes. Porque se não fizer a manutenção adequada na bomba, ela fica pesada. A máquina elétrica é de melhor manuseio“, enfatizou o supervisor do programa.