Em nota, Cristina Costa reafirma que buscou o diálogo e lamenta “falta de memória” dos manifestantes

por Carlos Britto // 06 de setembro de 2013 às 16:33

cristina costaA assessoria de comunicação da vereadora Cristina Costa (PT) enviou uma nota ao Blog na tarde de hoje (6) rebatendo as declarações dos integrantes do Movimento ‘Resistência Petrolinense’, que estão acampados há dez dias na Casa Plínio Amorim. Os manifestantes afirmaram que procuraram oficialmente os vereadores através de ofício, mas que não houve diálogo com os membros do Poder Legislativo.

A nota faz uma espécie de retrospectiva, informando o que teria acontecido desde o início da ocupação. De acordo com a assessoria, os manifestantes pediram que a vereadora comunicasse aos demais colegas a disposição do grupo para o diálogo. No entanto, Cristina teria informado que cabia ao movimento notificar todos os vereadores através do ofício “e que receberia aquele documento, desde que endereçado a ela”.

Finalizando a nota, a vereadora lamenta a “falta de memória e o lapso” dos manifestantes e se coloca à disposição para o diálogo.

Confiram:

Considerando a recente situação da Câmara de Vereadores, viemos por meio deste esclarecer que o Sr. Murilo Faustino, membro do Movimento ‘Resistência Petrolinense’, se equivoca quando declara ao Blog de Carlos Britto e outros veículos de comunicação que o movimento buscou o diálogo com os vereadores através de ofício entregue desde o dia 28 de agosto. Sua declaração publicada no referido veículo, dia 6 de setembro, às 7h, diz:

“Segundo um dos integrantes do ‘Resistência Petrolinense’, Murilo Faustino, o ofício apresentado no dia 28 de agosto oficializa o desejo de viabilização do diálogo. ‘A vereadora tem duas palavras, é um discurso contraditório. O ofício comprova nosso desejo de conversar sobre a reabertura das duas CPIs. É interesse nosso e de toda a população’, criticou.”

É preciso considerar que a ocupação ocorrida no final da tarde do dia 27/08 já estava decidida entre os integrantes do Movimento, que apenas informaram a decisão aos vereadores que estavam no plenário da Casa Plínio Amorim até o final daquela sessão ordinária, sendo eles Cristina Costa, Ibamar Fernandes e Geraldo da Acerola.

Naquela ocasião, por volta das 17h30, a parlamentar questionou aos membros do movimento presentes no local se haveria possibilidade de um diálogo no dia seguinte, pois a sessão foi longa, nem todos os vereadores estavam presentes, principalmente o presidente da Casa, Osório Siqueira. Naquele momento os membros do movimento apenas disseram que, independente de qualquer coisa, os manifestantes ocupariam a Câmara.

No dia seguinte, a vereadora Cristina Costa – assim como os demais servidores da Câmara – se surpreenderam ao chegar ao local e perceber que estava tudo fechado. Mais uma vez, a vereadora conversou com os integrantes do movimento pontuando sua posição sobre o fato. Ela colocou, inclusive, que o movimento poderia ter notificado o presidente da Câmara através de manifesto escrito ou qualquer outro documento, antes da ocupação, para que assim o canal de diálogo fosse aberto.

Neste contexto, diante de jornalistas dos veículos de comunicação como Gazzeta do São Francisco e Rádio Cidade, os membros do Movimento Resistência Petrolinense apresentaram um ofício, o qual solicitava que a vereadora comunicasse a todos os vereadores a disposição do movimento para o diálogo.

A postura da vereadora Cristina Costa foi clara, afirmando que cabia ao movimento notificar todos os vereadores e que receberia aquele documento, desde que endereçado a ela. Assim o fez destacando ainda que, anterior a este processo de ocupação, o movimento poderia ter documentado a Casa pelo desejo ou exigência de reabertura das CPI’s, priorizando uma tentativa de diálogo, para depois realizar a ocupação. No entanto, a vereadora deixou claro que a decisão de ocupação cabe, sim, ao movimento, que tem autonomia e maturidade suficientes para deliberar sobre o destino da decisão tomada.

Portanto, é contraditório o manifestante em questão ter este comportamento e fazer declarações imprudentes desconsiderando a abertura e o diálogo com esta vereadora, que em nenhum momento se ausentou da Câmara de Vereadores e deixou de conversar com os integrantes do movimento durante todos estes dias.

Consideramos que a descrença na classe política é um fator preponderante para que cidadãs e cidadãos façam julgamentos, algumas vezes imaturos e generalizando o comportamento de representantes políticos. Entendemos esta posição, mas acrescentamos que o cidadão é o responsável direto e indireto por aqueles que o representa, fazendo ainda necessário ter uma visão crítica da conjuntura política e amadurecida sobre as consequências das suas decisões políticas.

Acreditamos que sendo membros de um movimento social em que se coloca sem liderança, que se coloca apartidário e com a presença de um tema muito importante na sua pauta, que é o combate à corrupção, o Movimento Resistência Petrolinense tem maturidade suficiente para avaliar o comportamento de seus membros e os encaminhamentos que acreditamos ser deliberados democraticamente e, principalmente, a clareza que na política – seja através de mandato eletivo ou movimento social – é preciso agir e falar com ética, não permitindo que a falta de memória provoque lapsos que posteriormente só são reparados no ambiente privado, e não no ambiente público, a exemplo da imprensa. Tais pontos são considerados, pois lapsos como este já ocorreram durante este processo.

Para finalizar, reiteramos a disposição da vereadora Cristina Costa em continuar dialogando com o Movimento Resistência Petrolinense, independente da atual situação, pois o diálogo com os movimentos sociais é uma prática constante de sua atuação política por acreditar também que, antes de tudo, o debate sobre temas inerentes ao fortalecimento da democracia é o próprio exercício da democracia.

Ascom/Cristina Costa

Em nota, Cristina Costa reafirma que buscou o diálogo e lamenta “falta de memória” dos manifestantes

  1. DEMOCRACIA EM PETROLINA! disse:

    Cristina não poderia pensar em diálogo. Não é a Senhora que instiga e apoia os professores a se manifestarem. Deixa o povo se pronunciar, vereadora!

  2. DAVID NOMERO DE MACEDO disse:

    SÓ ESTÁ COLHENDO O PRÓPRIO VENENO, JÁ QUE O PARTIDO FOI O PRIMEIRO A INCENTIVAR AS MANIFESTAÇÕES EM SÃO PAULO, COM MPL, QUE PERTENCE AO PT E O JUNTOS QUE PERTENCE AO PC DO B………….DOCE VENENO.

  3. DELICADO disse:

    ESTIVE NA CAMARA ONTEM E VI OS MANISFESTANTE….TINHA UM TAL DE FALAMANSA QUE É DE SÃO PAULO

  4. Maria da Glória disse:

    Quem te viu quem te vê né Cristina Costa? pra se eleger veste a fantasia de boa moça, democrática, do lado do povo. Depois de eleita, vira a casaca e se vende aos poderosos. Te prepara que um dia tu vai voltar a ser professora.

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