Em nota, integrantes do Movimento OcupaUneb lamentam postura de diretor do DTCS

por Carlos Britto // 04 de novembro de 2016 às 19:00

estudantes-acampam-unebAcampados no campus da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) há mais de duas semanas, os integrantes do Movimento OcupaUneb enviaram à imprensa regional uma nota de esclarecimento, pela qual lamentam a postura do diretor do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS), Jairton Fraga, que teria voltado atrás em relação à pauta de reivindicações dos estudantes, que protestam contra as mudanças do Governo Temer na área de educação.

Confiram:

Nota de esclarecimento

No dia 18, os estudantes da Universidade do Estado da Bahia definiram em assembleia pela ocupação do campus em protesto à PEC 241/55, que congela por 20 anos os investimentos com saúde e educação, sendo a 51º universidade ocupada no Brasil. Após 16 dias de ocupação, são 152 universidades ocupadas em todo o Brasil resistindo contra essa manobra golpista de Michel Temer, que tem como objetivo destruir a educação e saúde pública.

Entendendo que a pauta nacional tem impactos no dia a dia da universidade, elencamos com representatividade de todos os cursos uma série de demandas do Campus que podem parecer irrisórias, porém têm impacto direto na qualidade do ensino, como água potável na residência feminina e sinal de internet wi-fi na biblioteca. Iniciamos uma rodada de negociações com os diretores do Departamento de Ciências Humanas e de Tecnologia e Ciências Sociais. Chegamos a um consenso sobre uma série de demandas, entendendo que a Uneb paralisa suas atividades por conta do processo de sucateamento da educação e que algumas pautas devem ser discutidas com a reitoria e outros órgãos competentes.

Em diálogos com a direção do DCH, o Movimento OcupaUneb e Márcia Guenna assinaram um termo em que a direção se compromete a atender as demandas do movimento. Dentre essas demandas: construção de uma semana de integração entre todos os cursos com garantia orçamentária e inserção no calendário acadêmico em 2017.1; construção de um espaço com o pró-reitor da PRAES para debater, junto com os estudantes, sobre assistência estudantil; solicitação dos aparelhos de roteadores e reestruturação dos espaços coletivos (inserção de tomadas, cadeiras e mesas); melhorias na acessibilidade do departamento, garantindo o funcionamento do elevador até 29.11; solicitação para secretaria de transporte dos municípios e para empresa de transporte responsável com o intuito de construir uma rota que atenda as demandas dos estudantes (promover uma audiência pública nas câmaras de vereadores dos dois municípios para exigirmos a execução desse projeto); melhorias para residência (iluminação interna e externa, reforço na segurança e entrega imediata de 7 ventiladores).

Em contrapartida, no DTCS, o diretor Jairton Fraga, após acordos em reuniões de negociação com os representantes de cada curso e presença do prefeito de campus, recuou e modificou o documento, colocando que as demandas exigidas já são encampadas pela direção e que o movimento de ocupação vem atrapalhando o andamento destas, deslegitimando o processo de negociação em que o mesmo participou na íntegra. Além disso, para deslegitimar a comissão de negociação, o diretor condicionou sua assinatura, no termo de acordo, a assinatura do Diretório Acadêmico Livre de Agronomia (DALA), entidade que desde o início vem se colocando contra a ocupação e difamando os estudantes.

Apesar de tudo isso, o Movimento OcupaUneb continua firme na luta a favor dos/as estudantes e a sempre aberto ao dialogo. Acreditamos, que assim como no DCH, o corpo discente do DTCS espera por ganhos concretos. 

NÃO À PEC 55; NENHUM DIREITO A MENOS; FORA TEMER.

Movimento OcupaUneb

Em nota, integrantes do Movimento OcupaUneb lamentam postura de diretor do DTCS

  1. MARCIUS disse:

    Esse movimento OcupaUneb é uma farsa. A maioria dos que estão ali estão sendo ludibriados e motivados por movimentos “estudantis” partidários e outros não sabem nem o que estão fazendo ali. Estão ali exclusivamente para fazer oposição ao governo Temer, inclusive a pauta de reivindicação feitas por esses “estudantes” é só balela para dar um significado mais legítimo a sua causa. Geralmente usam palavras termos como “camarada” (por se acharem comunistas),”classe operaria” (quando querem se passar por trabalhadores),e fazem suas reuniões em bares, esse tipo de gente protestam até pelo excesso de fezes de bovino em seus baseados.
    Ou seja, nós estudantes vamos perder o nosso semestre por conta desses Maomés universitários que não tem o mínimo de comprometimento com a classe estudantil e muito menos com a universidade que eles tanto prejudicam.
    Não vejo a hora desse teatro chulo acabar, e que o bom senso prevaleça no dia 08 de novembro.

  2. JEAN disse:

    Infelizmente são pessoas de cabeça fracas, fácil de serem manipuladas; Não lêem a Lei; Apenas dependem de frases e vídeos editados em redes sociais; Procurem no Youtube o canal “mamae falei” e tirem suas conclusões…

  3. Cego às avessas disse:

    Na minha época invadir prédio público era crime. Hoje em dia pode se fazer o que quiser! Estamos em anarquia total!

  4. Juliana disse:

    O primeiro comentário será que foi aluno mesmo? Esta tão bem escrito.

  5. Julia disse:

    Desocupa seus desocupados!

  6. Patricio Emerson disse:

    Se os estudantes tivessem o mesmo empenho em estudar que tem para defender o desgoverno corruPTo do PT não ia ser difícil passar no vestibular!!!
    Vão estudar bando de militonto, vocês estão servindo de massa de manobra para uma quadrilha que está bilionária só roubando dinheiro público!!!

  7. Carlos Júnior disse:

    Se este senhor prometeu e não tem palavra ai é outro quinhetos! será que ele foi sempre assim, eu em, vixe.

  8. AGNUS DEI disse:

    Querem ocupar, ocupem. Querem ficar sem estudar, pois que fiquem. Decisões suas, consequências também suas. Só não reclamem daqui a 10 anos, alegando que apenas a elite consegue espaço sob o sol. A dita elite prefere estudar no momento ao invés de ocupar uma universidade em uma cidade que o Brasil mal sabe que existe.

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