O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) publicou uma nota de repúdio ao anúncio do governo estadual para que as aulas presenciais do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) sejam retomadas em outubro. De acordo com o Sindicato, “a posição unilateral do governo do Estado é, além de contraditória, desrespeitosa. O anúncio feito vai de encontro e atropela documentos do próprio governo”, e que os profissionais não foram consultados. “As comissões (Central, Setoriais e Regionais) deveriam discutir os encaminhamentos e as condições de retorno de servidores para atividades presenciais, o que não aconteceu”.
Outro ponto levantado é com relação à falta de estrutura física das escolas, “que deixam muito a desejar diante das condições necessárias ao retorno seguro para estudantes e profissionais”.
Por conta da situação, o Sintepe solicitou uma reunião com o secretário estadual de Educação e está convocando a categoria para uma assembleia virtual nesta quinta-feira (24), às 14h30. “É importante retomar e respeitar o diálogo. Não ficaremos parados diante dessa ameaça à vida”, finaliza a nota.
Confira a nota na íntegra:
O Sintepe repudia o pronunciamento do Secretário de Educação do Estado de Pernambuco, no qual anunciou o retorno dos estudantes do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos às atividades presenciais no próximo mês de outubro.
A posição unilateral do Governo do Estado é, além de contraditória, desrespeitosa. O anúncio feito vai de encontro e atropela documentos do próprio Governo. A Portaria 1340 de 29.7.2020 (publicada no Diário Oficial do Estado) instituiu comissões paritárias entre o governo e os servidores, incluindo os da Educação, que não foram consideradas. As comissões (Central, Setoriais e Regionais) deveriam discutir os encaminhamentos e as condições de retorno de servidores para atividades presenciais, o que não aconteceu. Nesta condição, seriam também contemplados os servidores das gerências regionais de educação e o prédio sede da Secretaria.
A Secretaria de Educação ignorou o canal de negociação que vinha sendo mantido entre a representação da categoria e a própria Secretaria, um importante instrumento de diálogo, apesar das divergências e discordâncias postas na Mesa de Negociação. Outro fato a ser considerado são as estruturas físicas das escolas, que deixam muito a desejar diante das condições necessárias ao retorno seguro para estudantes e profissionais.
A categoria, que já conhece a realidade da maioria das escolas públicas estaduais e as condições de trabalho, está receosa do que vai encontrar no retorno aos locais de trabalho, ou melhor, o que não vai encontrar em termos de segurança.
O Sindicato considera que a posição do governo está equivocada e cobra respeito a professores/as, funcionários/as, analistas educacionais, contratados/as temporariamente, terceirizados/as e aos estudantes.
O Sintepe já solicitou, em caráter de urgência, reunião com o Secretário de Educação e está convocando a categoria para uma Assembleia Virtual na próxima quinta-feira (24/9), às 14h30. É importante retomar e respeitar o diálogo. Não ficaremos parados diante dessa ameaça à vida.
A direção do Sintepe
Deveria voltar quando tivesse vacina. Esqueça esse ano,principalmente as crianças.num sabe se cuidar…
Queria saber se o pessoal que trabalha no sindicato e os professores que querem que continuem assim, estão frequentando supermercados, bancos e outros locias que tem um certo movimento?
Salario caindo na conta todo mês certinho, a ultima preocupação deles vai ser com a volta as aulas.
Querem terminar o ano na moleza
kkk. Tudo que eles menos querem é trabalhar. Estão amando receber sem fazer nada. Não adianta vir com agressões. Conheço vários nesse patamar. Fale de volta às aulas que enlouquecem. Êta Brasil véi sem porteira!