Por meio de uma nota divulgada pela assessoria, a Universidade do Estado da Bahia se manifestou acerca de uma denúncia formulada pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ). Segundo a denúncia, estudantes egressos da Uneb teriam falsificado a documentação necessária para atuarem na área.
A Uneb assegurou que os nomes apresentados pelo CREMERJ não são de alunos ou egressos da instituição, que se diz vítima de criminosos. Confiram a nota, na íntegra:
Nota pública
A Universidade do Estado da Bahia vem a público elucidar que, em 18 de janeiro de 2022, recebeu ofício do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ) requerendo a comprovação de veracidade de atas de colação de grau, diplomas e históricos escolares de supostos graduados no curso de Medicina desta Universidade, que postulavam registro para o exercício da profissão.
Após consulta às bases de dados acadêmicas, constatou-se que os nomes apresentados não pertenciam a discentes ou egressos da Uneb. Assim sendo, confirmamos que as referidas atas, diplomas e/ou históricos escolares recebidos pelo CREMERJ não foram emitidos ou assinados por esta universidade, portanto, são ilegítimos.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, a universidade notificou imediatamente as autoridades competentes no Estado da Bahia, em razão da necessidade de apuração de suposto crime de falsificação de documento público, e encaminhou todos os documentos enviados pelo CREMERJ para auxiliar na instrução do caso.
Reafirmamos que o e-mail (validação@portaluneb.gov.br), usado pelos criminosos para envio de diplomas, atas de colação e históricos falsos ao CREMERJ, não pertence à esta universidade, e que não é prática da instituição fazer envio de documentos dessa magnitude por meio de endereço eletrônico. Todos os procedimentos acadêmicos e administrativos relativos à colação de grau e emissão de diplomas são efetivados com o rigor e a prudência que a atividade exige, obedecendo protocolos específicos.
A Uneb externa sua indignação com o ocorrido, ao tempo em que reforça que se trata de uma ação criminosa da qual esta universidade é vítima, assim como toda a sociedade brasileira.
Seguimos colaborando com as investigações para a devida elucidação dos fatos, e para que as pessoas envolvidas possam ser identificadas e responsabilizadas durante o trabalho desenvolvido tanto pela Polícia Federal, quanto pela Polícia Civil do Estado da Bahia.
Universidade do Estado da Bahia/Ascom