Em Petrolina, reeducandos ajudam na distribuição de alimentos para entidades sociais

por Carlos Britto // 15 de abril de 2021 às 21:57

Foto: Jacó Viana

O trabalho de reeducandos do regime aberto, acompanhados pelo Patronato Penitenciário – órgão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) – no município de Petrolina, está fazendo a diferença para muitas famílias necessitadas. O grupo é responsável pelo serviço de carga e descarga de caminhões que carregam comida do Programa de Aquisição de Alimentos(PAA) do governo federal. O programa tem como finalidades promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar.

Alimentos como macaxeira, abóbora, melancia, cenoura, melão, manga, goiaba (entre outros) são cultivados por 208 agricultores e comprados pelo governo federal. Após isso são doados, através do trabalho dos reeducandos, para instituições sociais na cidade. Cada entidade recebe aproximadamente 2000 kg de produtos.

Participar de ações como essa humaniza o reeducando, ele se percebe como ator social na ajuda aos necessitados e compreende a importância do trabalho, tanto para si como para o próximo“, explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. Também recebem os alimentos através da ajuda dos reeducandos, casas geriátricas, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE),  abrigo de Petrolina (Petrape) e Casa de Passagem. Pelo trabalho, os reeducandos recebem um salário mínimo (R$ 1.040,00), alimentação e transporte.

O trabalho deles é essencial porque realizam o serviço braçal e são muito empenhados na distribuição para entidades filantrópicas, Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), além de restaurantes populares“, afirma Gerson Eduardo Olinda, gerente do PAA. Ao todo 96 apenados do regime aberto e livramento condicional exercem atividade remunerada em diversos órgãos públicos de Petrolina, por meio de convênio entre o Patronato Penitenciário e a prefeitura.

Em Petrolina, reeducandos ajudam na distribuição de alimentos para entidades sociais

  1. O POVO TÁ DE ÔLHO disse:

    Com os educandos já não chegava muita coisa no destino, imagina agora com os reeducandos. O Programa é muito bom, mas não existe fiscalização. Pode ocorrer inclusive do produto voltar a ser revendido em outra banca de hotefrutigrangeiro, tem que haver fiscalização.

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