Em reunião com Fernando Filho, marchantes alegam que burocracia pode dificultar abate de animais em Juazeiro

por Carlos Britto // 09 de janeiro de 2014 às 20:00

ReuniãoOs marchantes de Petrolina voltaram ao trabalho esta semana, mas não estão completamente satisfeitos com a situação do matadouro municipal. Para pedir uma solução definitiva para o problema, alguns profissionais reuniram-se na tarde de hoje (9) com o deputado federal Fernando Filho (PSB), em seu escritório local, no Instituto Petrolina 2020, Centro da cidade.

O parlamentar ouviu as reivindicações dos marchantes e garantiu que está à disposição para ajudar, mas ressaltou que é preciso unir forças e definir o que será melhor para a cidade: a reforma e modernização do atual matadouro ou a construção de um novo equipamento.

“É necessário saber se vamos construir um novo matadouro ou modernizar o atual. Agora, precisamos analisar quanto custa para modernizar e para construir, se a prefeitura entrará com uma parte, se iremos buscar parcerias com o Governo do Estado. A reunião de hoje foi solicitada pelos próprios marchantes. É preciso fazer um debate amplo, às claras, para que todo mundo possa ter o direito de opinar e saber o que está acontecendo”, comentou.

Logo no início do encontro, um dos marchantes apresentou a ata da última reunião com os representantes da prefeitura e do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), em que ficou acordado que o abate dos animais acontecerá até agosto. No entanto, a transferência do abate para o matadouro de Juazeiro não seria tão simples como parece, segundo Gledson Falcão.

“O abate em Juazeiro ainda está sujeito à adequação da empresa Abatal, responsável pela gestão do matadouro, e do reconhecimento internacional da área como zona livre de febre aftosa. Ainda precisaríamos de um lacre que é vendido no Recife para entrar em território baiano. Por causa da burocracia, demoraríamos vários dias para abater os animais”, explicou o marchante.

Responsabilidades

A novela do matadouro só será resolvida quando cada um assumir sua responsabilidade, segundo Fernando Filho. Para ele, não basta apenas transferir o abate para a cidade vizinha. “Eu não estou me furtando a ajudar, agora o poder municipal de uma cidade de 300 mil habitantes não pode simplesmente definir que está fechado, repassar a responsabilidade para o outro lado da ponte e quem quiser que construa um novo matadouro”, criticou.

Segundo Fernando Filho, além de incentivar o abate clandestino dos animais, o fechamento do matadouro penalizaria os marchantes e, principalmente, a população. “Os marchantes serão prejudicados, mas toda cidade vai pagar com isso porque ainda poderão surgir os abatimentos clandestinos, que é uma questão saúde pública. Acredito que ainda haverá muito diálogo e muita luta até chegar a um entendimento daquilo que for melhor para os marchantes, mas principalmente para Petrolina”, ressaltou.

Ainda participaram da reunião os vereadores Ronaldo Cancão, Adalberto Filho ‘Betão’, Manoel da Acosap, Zenildo do Alto do Cocar e Maria Elena.

Em reunião com Fernando Filho, marchantes alegam que burocracia pode dificultar abate de animais em Juazeiro

  1. Pedro Lino disse:

    O grande problema é que Juazeiro ou s Bahia pode não permitir a entrada dos animais. A Bahia é zona livre da aftosa e Pernambuco não.

  2. Justus Lossiu disse:

    Vamos derrubar a proposta do Executivo, Petrolina e independente nas suas ações administrativas ir para Juazeiro Bahia mostrar mal gestão. Parabéns!! FBCF

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