Atento ao setor de fruticultura irrigada, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) foi recebido hoje (11) pelo ministro das Relações Exteriores (MRE), Aloysio Nunes, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Durante a audiência, o vice-líder do governo no Senado fez um apelo para que o chanceler reforce, junto a autoridades do Mercosul e da Comunidade Europeia, a necessidade de extinção do imposto (Import Duty) incidente sobre a exportação de uva brasileira.
Conforme destacou Fernando Bezerra, a cobrança da taxa – no valor de 2 euros por cada caixa de uva – resultou na queda brutal das exportações da fruta por produtores da região de Petrolina, cidade-natal do senador. O município localiza-se no Vale do São Francisco, região de cultivo irrigado de frutas e que responde por 95% das exportações de uva (principalmente, para a Europa).
A cobrança do Duty fez com que, em menos de 10 anos (de 2008 até o momento), as exportações de uva produzida no Vale do São Francisco despencassem: caíram quase 70%, saindo de um volume de 82 mil para 28 mil toneladas/ano. “Nosso pedido é para que este imposto seja extinto, considerando que outros países que também exportam uva e frutas frescas, como Chile, Peru e África do Sul, têm tarifa zero”, argumenta o vice-líder.
Segundo FBC, o ministro demonstrou sensibilidade à questão, que deverá ser tratada na reunião de ministros para a negociação do acordo de associação entre o Mercosul e a Comunidade Europeia. O encontro ocorrerá na próxima semana, em Bruxelas (capital da Bélgica).
MP 824
Nesta tarde, no Plenário do Senado, Fernando Bezerra Coelho defendeu a supressão de dois dispositivos do Projeto de Lei de Conversão (PLV 15/2018) da Medida Provisória 824, que trata da Política Nacional de Irrigação. Em atendimento ao senador, foram retirados os artigos 4º e 5º do PLV, que prejudicariam a atuação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) na execução da Política. A matéria foi aprovada sem os referidos artigos e vai à sanção presidencial.
Privilégios para uma classe, o velho corporativismo em ação. Tinha que ser um socialista ex-aliado de primeira do PT.
Pois é! Tira o imposto dessa classe que pode pagar e como o governo não vai querer perder nada, vai colocar na conta do trabalhador que paga impostos, do pequeno e médio empresário que não tem proteção nenhuma.
Sr. Fernando, isso é injusto.
Tinha que cortar o imposto do vinho pela metade , e ainda ficaria alto e suficiente