Faltando mais de um ano e meio para as eleições municipais de 2024, o grupo de oposição em Santa Maria da Boa Vista (PE) já se articula para buscar o protagonismo em uma das cidades mais importantes do Sertão do São Francisco. Um dos principais artífices desse processo é o ex-vereador Anselmo Gomes.
Atualmente sem partido após deixar o MDB, ele vem trabalhando fortemente nos bastidores políticos de Santa Maria para unir a oposição em torno de um nome de consenso, que terá a missão de derrotar o atual prefeito George Duarte, o qual buscará a reeleição.
A grande ‘engenharia’ é justamente essa, porque nomes não faltam na mesa. Sob a batuta dos deputados Augusto Coutinho (federal) e Kaio Maniçoba (estadual), a oposição quer sair unificada para a disputa majoritária em 2024.
“Temos grandes lideranças conosco, a exemplo de Bruno Medrado, ex-superintendente do Incra; Tatá Medrado, ex-vereador; Adeildo, ex-vereador; Marcinho, suplente de vereador; de Jerry, liderança do Projeto Fulgêncio, entre tantos nomes. Nós seguimos na pegada do trabalho e fortalecimento da união das oposições. Acredito que essa união nos dará força para construirmos um projeto inovador, que devolva a esperança ao povo de Santa Maria de um novo tempo de desenvolvimento”, ponderou Anselmo, que apoiou Lula (PT) a presidente e Marília Arraes (SD) a governadora em 2022.
O ex-vereador diz estar procurando diálogo com todas as vertentes de esquerda no município, desde o PDT ao PSOL. Ele também revelou já ter conversado com os ex-prefeitos Rogério Júnior, Humberto Mendes e José Gualberto, mas nesse instante o debate é em torno de um projeto político, não de nomes. “Não necessariamente tem de ser o meu nome. Quero trabalhar para que a gente possa unir a oposição. Sou um dos nomes pelo nosso trabalho, pela nossa luta, a nossa história de fazer política, os mandatos de vereador e pelo trabalho que temos feito em Santa Maria, mesmo sem mandato, agindo com muita coerência”, frisou.
Atual gestão
Perguntado sobre a gestão de George Duarte, o oposicionista não teve dúvidas em afirmar que é apenas “regular”, sem grandes ações. “É um governo com muitos percalços, com muita coisa a se fazer. Ele precisa verdadeiramente trabalhar para que o povo possa ter uma educação, saúde de qualidade. O povo do interior não pode passar por tanta peleja diante da falta d’água, de estradas”, concluiu.