O terceiro dia de julgamento de Daniel Alves, acusado de estupro, ocorreu nesta quarta-feira (7), onde os peritos do caso foram ouvidos. Umas das psicólogas forenses que examinou a jovem que o denuncia pelo crime sexual afirmou que a vítima “ficava muito nervosa ao ouvir alguém falando português”.
A defesa do jogador alega que a ausência de lesões na vítima pode significar que a relação não foi traumática, mas os peritos que atenderam ao caso refutam.
De acordo com a profissional, esse foi um dos critérios para determinar o estresse pós-traumático que coincidem com a situação da jovem: “Quando ela ouviu alguém falando português, ficou muito nervosa”, disse a psicóloga.
Ainda segundo ela, a vítima estava sofrendo ainda com hipervigilância e falta de sono, mais uma característica de estresse pós-traumático. Além disso, segundo a profissional a jovem se sentia culpada pelo ocorrido, “um dos indicadores da situação de vítima”.
Outro médico forense que analisou a jovem confirmou existir um DNA compatível com o do jogador, entretanto, eles não foram recolhidos pelo sêmen. “Não há restos de sêmen porque provavelmente não houve ejaculação”, disse o médico em depoimento.
Já as psicólogas que examinaram Alves deram duas informações relevantes. A primeira foi que “a intoxicação alcoólica nos faz pensar que existiu um efeito significativo na sua capacidade de desinibição e um ligeiro prejuízo a nível cognitivo. Há um momento no vídeo em que há dificuldade motora”.
Com informações do Portal Terra e Folha de São Paulo.