“Esse negócio de terceira via é por enquanto”. A frase, dita hoje (9) pelo governador Eduardo Campos (PSB), em entrevista por telefone à Rádio Metrópole, de Salvador (BA), ilustra bem o momento de confiança que o presidenciável está vivendo.
Desde que ganhou corpo sua postulação, o governador adotou um tom mais claro de oposição ao governo federal, ao qual seu partido foi aliado por mais de dez anos. Eduardo reconheceu os avanços sociais, mas criticou duramente a política de alianças do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), que tem como principal braço o PMDB.
“Chegou a hora. Todos reconhecem que houve avanços, mas todos reconhecem que esse modelo de pacto político que está aí está superado. Não vai produzir nada de melhoria importante na vida das pessoas. O que tinha que dar, deu. É preciso reinventar um novo pacto social, um novo pacto político que aproxime a sociedade da política. Quando a gente fez a belíssima campanha do presidente Lula e colocou o primeiro filho do povo no poder, a gente construiu avanços. Agora, não. O que a gente vê é esse arranjo político, essa coisa mofada, essa coisa cansada, atrasada”, atacou o governador, num tom que vinha evitando até anunciar a aliança com a ex-senadora Marina Silva.
Eduardo Campos condenou o que vem chamando de “velha política”, traduzindo a expressão em práticas que levam ao fisiologismo. “Chegou o tempo de aposentar, de quebrar essa velha prática. Nós não podemos fatiar a República com os partidos achando isso uma coisa natural. Essa prática está vencida, a sociedade precisa de serviços públicos que funcionem melhor. Não podemos permitir a apropriação de pedaços do Estado por forças políticas para alimentar reeleições de A, B ou C”, disse ele. Na mesma linha, o governador acrescentou, sem mencionar nomes, que é hora de “aposentar um bocado de raposas que estão gastando a paciência do povo”.
Ao mesmo tempo, Eduardo buscou dividir com o PT o legado das administrações federais, ressaltando a participação de seu partido na base e mostrando que uma das suas estratégias de campanha será dividir com os petistas as conquistas da era Lula. “Nossa aliança (com Marina) não é para destruir ninguém. Reconhecemos o que aconteceu no Brasil nos últimos anos, o papel de construirmos a democracia, a estabilidade econômica, o ciclo de inclusão social, mas também, de outro lado, que é preciso mudar a política porque senão a gente não faz as mudanças continuarem construindo dias melhores na vida da população”, arrematou.
Desgaste
O desgaste da relação com o ex-presidente Lula foi negado por Campos. Ele disse que permanecem com alinhamento ideológico mas que Lula foi alertado sobre as divergências na base de Dilma Rousseff. “Ele sabe da minha opinião sobre o pacto social brasileiro e político que está a base da presidenta Dilma. Prevenimos a ele das divergências, comuniquei a ele que o partido estava deixando a base do governo e tentei, no sábado (5), falar com ele para dar a notícia (da aliança com Marina), e não consegui”, repetiu.
Os políticos para se manterem no poder articulam coligações com personagens e outros partidos e nós eleitores, seremos obrigados a escolher para votar em X ou Y.
Eu acho que seria do agrado dos eleitores e até seria uma evolução, que acabassem com as coligações e que cada partido apresentassem seus candidatos, tanto para o executivo como para o legislativo. Os eleitos seriam os mais votados e os votos de legenda só valeriam para o partido. E, os partidos que não apresentassem candidatos, poderiam articularem somente apoios a algum candidato do outro partido (para futuros compromissos entre ambos), isso valeria também para as eleições do segundo turno!
Se for assim, ele também ja deu olhe que ele participou da era Arraes, era lula e agora e o NOVOOO lkkkkkkkl pode ser o Novo Collor
Vc também Eduardo o que tinha que dar já deu! deixe nossa presidente continuar o trabalho que ela fez que afinal tem sido um ótimo trabalho, bem melhor que os seus!!!