Um total de 1.275 reeducandos que cumprem pena nos regimes aberto e livramento condicional está em atividades remuneradas atualmente em Pernambuco. Este número vem crescendo pelo terceiro mês consecutivo. Em janeiro eram 1.251, e em fevereiro 1.266. Os dados são do Patronato Penitenciário, órgão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), que realiza atendimento psicossocial a esse público e mantém convênios de empregabilidade com 30 empresas, entre públicas e privadas.
Entre as parcerias públicas, as prefeituras de Olinda e do Recife são as que mais contratam apenados para atividades de limpeza de ruas e praças, serviços gerais, pedreiro, soldador, pintor, entre outras ocupações. Só a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), admitiu, no mês passado, 50 homens. Juntas as duas cidades somam 470 chances de trabalho para esse público. Também abrem as portas para a ressocialização as prefeituras de Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Paulista, Caruaru e Petrolina.
Regime Fechado
Além dos regimes aberto e liberdade condicional, os reeducandos do fechado e semiaberto também exercem atividades remuneradas. Convênios firmados entre a Secretaria Executiva de Ressocialização e empresas de diversos segmentos possibilitam a empregabilidade de 360 detentos. Além do resgate da cidadania, eles ganham remição de pena e salário, conforme a Lei de Execuções Penais.
Entre as atividades que contam com o trabalho deles estão a confecção de artigos para cama, mesa e banho; produção de esquadrias de alumínio, telhas e chapas para revestimento; e serviços gerais como capinação, jardinagem, pintura, varrição, manutenção e recuperação de praças, prédios e logradouros.