Nove empresas localizadas em Pernambuco integram a “Lista Suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão. A lista, que está no site do MTE, foi atualizada na última segunda-feira (7) e mostra que 176 empregadores foram incluídos no âmbito nacional, sendo 20 deles por práticas de trabalho análogo à escravidão no âmbito doméstico.
Em Pernambuco, quatro novas empresas, localizadas em Olinda e Paulista (Região Metropolitana); e em Petrolina e Ibimirim (Sertão), entraram na listagem atualizada. Entre elas está uma academia em Olinda, que funciona no Bairro Jardim Atlântico. Em Paulista, um estabelecimento na Rua Maria Betânia, no Janga, também aparece na lista, mas sem identificação nominal. Em Petrolina, foi constatado trabalho análogo à escravidão no Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho, enquanto em Ibimirim as condições precárias foram encontradas na Fazenda Bueira Torta.
Em nível nacional, esta foi a maior inclusão feita pela Secretaria de Inspeção do Trabalho. de acordo com o levantamento, entre as atividades econômicas com maior número de inclusões estão a produção de carvão vegetal (22 empregadores), sendo 12 de florestas plantadas e 10 de florestas nativas, a criação de bovinos (17), a extração de minerais (14) e o cultivo de café e a construção civil, com 11 empregadores cada.
A atualização também promoveu a exclusão de 85 empregadores que completaram os dois anos de inclusão no cadastro. Segundo André Roston, coordenador-geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravo e Tráfico de Pessoas do MTE, “a atualização reforça o compromisso do Estado com a transparência e a conscientização da sociedade sobre essa grave violação de direitos humanos no Brasil”. (Fonte: Diário/PE)
Na Califórnia brasileira? Na Terra das mil maravilhas? Ah, sim, na Capitania Hereditária!
Poderia informar qual foi a fazenda no perímetro irrigado Nilo Coelho?
Conta o milagre e esquece o nome do Santo?
Se procura aqui em Petrolina acho muito mais
Falta de transparência, que tristeza esse blog, porque não disse o nome da empresa de Petrolina? Assim macula todas.
Análogo a escravidão é escancarada pois o trabalhador que vende sua mão de obra barata por um salário mensal de RS 1460,00( mil quatrocentos e secenta reais) trabalha pelos três “P” do período escravatorio,ou seja, pau pra andar na linha,pano pra se vestir e não ficar nu, pão pra vê se aquentar ficar em pé.
Certeza não ter sido propriedade dos Coelhos. Se fosse o Blog não veicularia a notícia!