A taxa de energia elétrica foi a principal responsável pelos atuais 8,47% de inflação nos últimos 12 meses – responsável por 0,11 ponto percentual do índice do mês. O item subiu 2,77% no mês. A energia constitui-se num dos principais itens na despesa das famílias, com participação de 3,89% na estrutura de pesos do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
De acordo com o IBGE, com a alta de maio e dos meses anteriores, o consumidor passou a pagar, neste ano, 41,94% a mais, em média, pelo uso da energia, enquanto nos últimos 12 meses, as contas ficaram 58,47% mais caras.
Entre os grupos de produtos e serviços pesquisados, alimentação e bebidas foram os que mais subiram em maio, com alta de 1,37%. Os preços do tomate atingiram 21,38% no mês, liderando no grupo a relação dos principais impactos (0,07 ponto percentual).
O maior índice foi verificado na Região Metropolitana do Recife (1,51%), onde os alimentos aumentaram 2,32% – bem acima da média nacional (1,37%) -, além da energia elétrica (12,20%) e da gasolina (5,20%), que também pressionaram o resultado. Brasília (0,25%) apresentou o menor índice em virtude da queda de 23,72% nos preços das passagens aéreas, que com peso de 2,07% gerou impacto de -0,49 ponto percentual, segundo o IBGE.
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,99% em maio, acima do resultado de 0,71% de abril em 0,28 ponto percentual. O acumulado no ano ficou em 5,99%, acima do percentual de 3,52% registrado em igual período de 2014. No acumulado de 12 meses, o índice foi para 8,76%, acima da taxa de 8,34% dos 12 meses anteriores. Em maio de 2014, o INPC havia sido de 0,6%.
Regionalmente, a Região Metropolitana do Recife teve o maior índice, de 1,49%, pressionado pelos alimentos (aumento de 2,36%, bem acima da média nacional, de 1,48%), além da energia elétrica (12,3%) e da gasolina (5,2%). O menor índice foi do Rio de Janeiro, de 0,73%. (fonte: G1)