Há exatos 30 dias um crime brutal deixava a sociedade de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) em estado de choque. A pequena Beatriz Angélica Mota, de apenas sete anos, foi assassinada a facadas dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde estudava, durante um evento festivo de encerramento do ano letivo, do qual também participava sua irmã. O corpo de menina foi encontrado, ainda com a faca cravada em sua clavícula, no depósito de material esportivo do colégio. De lá até hoje, a população vem pressionando as autoridades policiais em busca de respostas.
Na manhã de ontem (9), um ato público convocado via redes sociais levou centenas de pessoas para a Ponte Presidente Dutra. De lá os manifestantes – entre eles parentes de Beatriz – seguiram em caminhada para a Praça Maria Auxiliadora, a exemplo da primeira mobilização realizada no último dia 28 de dezembro do ano passado.
Um dos articuladores do movimento, o publicitário Marcos Brasil afirma que a polícia deve tratar esse crime como emblemático, haja vista a forma como ocorreu.
“Não é um crime qualquer. Um colégio com 90 anos de tradição, que ajudou a formar cidadãos de Petrolina e Juazeiro, tem um psicopata que entra, mata, trucida uma criança, e ninguém sabe ninguém viu?”, desabafa.
Responsabilidade
Segundo Brasil, os pais de família ainda estão aterrorizados com essa tragédia. Ele, inclusive, põe uma parcela de responsabilidade no próprio colégio, que sem mantém em silêncio quando deveria reforçar o protesto da sociedade para que o Caso Beatriz seja esclarecido o quanto antes. O publicitário acredita que essa postura só prejudica financeiramente a instituição, uma vez que muitos pais estão deixando de matricular seus filhos.
“Eu mesmo tenho uma filha e estava pensando em matriculá-la no Auxiliadora, mas ela vai ficar na escola onde está. Temos um psicopata entre nós, que pode ser um andarilho, um vizinho nosso ou até mesmo um funcionário do próprio colégio. Pode ser qualquer um, e ele pode agir novamente. Enquanto esse psicopata estiver à solta, ele será um problema de toda a sociedade, e não somente da família de Beatriz”, finalizou Brasil.
Alguma coisa está amarrando a divulgação de quem praticou esse crime, mas que alguém sabe, não tenham dúvidas
Um fato como este aconteceu em minha cidade Gramado no rio grande do sul mas a policia descobriu em dois dias o criminoso!
Não estou querendo dizer que a policia de lá é eficiente e a daqui não.
Apenas acho que o crime já deveria ter sido esclarecido. A menos que tenha sido um extraterrestre invisível.
Neste caso, qualquer exagero nas palavras e nos protestos são aceitáveis.
Pela monstruosidade do ocorrido não se pode permitir conforto ou silêncio das instituições envolvidas. Polícia, colégio, políticos, sociedade, etc. não podem se calar.
Marcos, Parabéns! Você está certo!
O incessante é que no dia 9 ao chegarmos nas proximidades do colégio auxiliadora havia 4 seguranças , ora em pleno sábado sem necessidade e no entanto numa festa de conclusão não tinha se quer um segurança. Indignação. Justiça senhor ópera um milagre no caso Beatriz
A sociedade tem e deve cobrar tambem um postura do colegio , que esta em silencio profundo como se nada tivesse acontecido esta na hora de dizer nao ao colegio e tirarmos nossos filhos de lá !!
Esse crime foi bárbaro e a manifestação é super válida, mas tem que fechar a ponte???? Por que não protestar em frente a delegacia que conduz o caso?
Uma coisa é certa, não existe crime perfeito, existe impunidade, omissão ou incompetência por razões diversas, mas Deus é poderoso e qualquer hr a casa cai pro assassino, ou assassina.