O Nordeste tem um potencial para irrigar 3,3 milhões de hectares, segundo uma estimativa feita pela Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (ABID). “A irrigação pode gerar riqueza, emprego e culturas de maior valor agregado, que não precisam desmatar, porque podem usar as áreas já destinadas à agricultura”, resume o presidente da ABID, Silvio Carlos Ribeiro. A entidade está promovendo o 33º Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem (CONIRD) em Petrolina, entre os dias 1 e 4 de outubro.
Silvio Carlos cita como exemplo o Ceará, onde ocorre o plantio de 1,6 milhão de hectares, incluindo 80 mil hectares irrigados. “Os 80 mil hectares irrigados respondem por 60% do valor bruto da produção da agricultura naquele Estado, enquanto o 1,520 milhão de hectares correspondem aos 40% restantes”, conta Sílvio.
A explicação para a disparidade do valor gerado está no fato de que a agricultura irrigada inclui culturas de alto valor agregado, como tomate, maracujá, melão, manga e banana, entre outras. Ainda analisando a agricultura do Ceará, “o maior valor bruto da produção, por cultura, ficou com o tomate que alcançou R$ 700 milhões com uma área plantada de 2,5 mil hectares. A cultura mais plantada naquele Estado é o milho, que ocupa uma área de 600 mil hectares, e gerou um faturamento de R$ 600 milhões”, como diz Sílvio. E acrescenta: “Estes números mostram a importância da irrigação, que consegue até quintuplicar a produção, utilizando áreas pequenas”.
São 9 milhões de hectares irrigados no Brasil e o potencial do País é de irrigar 55 milhões de hectares, incluindo seis milhões de hectares que podem ser irrigados no Matopiba, região formada por áreas dos Estados do Maranhão, Piauí, Bahia e Tocantins. Somente no Estado da Bahia, por exemplo, tem um potencial de 1,5 milhão de hectares que podem ser irrigados.
Congresso de irrigação
Este ano, o 33º CONIRD será realizado conjuntamente com a 2ª Conferência sobre Ecofisiologia e Estresse de Plantas do Vale do São Francisco (CEEPVASF). “É emblemática a realização do evento em Petrolina, que é uma referência em irrigação no Brasil. É uma prova de que a irrigação na região árida ou semiárida pode contribuir para o desenvolvimento”, comenta Sílvio.
Realizado presencialmente, o CONIRD tem o objetivo de fomentar a educação, estimular a inovação, o conhecimento e a transferência de tecnologia no campo, além de incentivar o uso racional de recursos e boas práticas de sustentabilidade. A previsão da ABID é de que nesta edição conjunta o evento receba cerca de 500 pessoas por dia. O evento terá palestras, minicursos, debates, reuniões e mentorias. Sócios da ABID terão inscrições gratuitas. As inscrições podem ser feitas no site da CEEPVASF. (Fonte: Movimento Econômico)
E possível se irrigar no interior dos Municípios do Semiárido cerca de um milhão de hectares, basta tão somente se fazer uma barragem subterranea/galgavel em um milhão de propriedades que fiquem as margens de riachos que não são perenes. Toas essas propriedades já tem mais de 6 hectares desmatados de onde plantam culturas temporárias e tiram seus sustentou. Além da barragem. Deve ser construídos 2 poços Amazonas em seus bolos, cada um para uma propriedade. Partindo desses Poços se fazer um pequeno bombeamento até um reservatório elevado e daí se fazer uma irrigação por gotejamento para 1 hectare. ESSA E UMA DAS SOLUCOES PARA O HOMEM DO CAMPO, PARA AS FAMILIAS DO SEMIARIDO
Na divisa do Piauí e do Maranhão, temos o 2° maior rio perene do Nordeste, e um dos maiores do país e q tem uma extensão de + 1.500km. Ou seja, temos + de 3 mil km de uma margem e outra e não quase aproveitamento do potencial deste grande manancial que joga cerca de 600m3/s, ou seja, 609 mil litros d’água que poderia ser aproveitado e são jogados no nosso lindo Delta do Parnaíba, que sequer é divulgado e reconhecido nacionalmente. É dos lugares + lindos do mundo, em pleno sertão, entre o Delta do Piauí, os lençóis Maranhense e Jeiquaquara no Ceará.
Do potencial deste grande rio, praticamente temos um pequeno aproveitamento de uma pequena Hidrelétrica, (Barragem de Boa Esperança), de cerca de 250 MW e um pequeno projeto de irrigação de cerca de 13 mil ha, sendo q apenas 3 mil estão efetivamente funcionando, no min de Guadalupe, no centro sul do Estado.
Temos tbm os Tabuleiros Litorâneos com cerca de 15 mil ha, sendo q apenas cerca de 3 mil ha estão funcionando. Este projeto fica a apenas 10 km do centro de Parnaíba, com 160 mil hab. e de um dos maiores pontos turísticos do país, nosso majestoso DELTA do Parnaíba, parecido com o Delta do Nilo, com cerca de 70 ilhas em pleno sertão do Piauí e Nordeste.
E poderia ter uma área infinitamente maior somente nestes 2 projetos, sem falar no restante de seus 3 mil km entre somente Piauí e Maranhão. Mas, os recursos deste país vão quase tudo pelo ralo da ineficiência, desvios e da corrupção.
Acho que uma solução interessante seria o de cisterna de captação de água no sistema das cisterna de 52 mil litros aumentar para 200 mil, de forma sustentável, o que daria para sustentar tanque de peixe e fazer o reuso para irrigar por gotejamento uma área para frutíferas, com onplantio das frutíferas poderia manter algumas cx de abelhas para produção de mel.
Comentários excelentes e fundamentados.
So esquece do munucipio de Santa Maria Da Boa Vista Pernambuco. Moramos tao perto do rio Sao Francisco ja tem agua em Trinidade Pernambuco e aqui ainda nao tem nem um projeto pra área sequeira.Termos o projeto Fulgêncio mais nem todos tem como trabalhar porque não tem condição termos muita terra mais terra sem água nao tem vida.
Reativem a transposição do Chico ! Dois países que tem experiência com secas extremas nos auxiliaram na reconstrução dela em apenas um ano ,por questões políticas mesquinhas a fecharam .Animais e peixes morreram e aqui na Paraíba voltaram as mortes.Inadmissivel!