O Diretório Central dos Estudantes (DCE) e o D.A do Curso de Direito da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) enviaram a este Blog uma nota de repúdio contra a postura do Professor-Doutor Carlos Gonçalves de Andrade Neto. O motivo é que Andrade Neto postou pelo WhatsApp, num grupo de professores do qual faz parte, vários erros ortográficos que encontrou em provas e pedidos de revisão das mesmas, feitas por alunos da Facape. Para o DCE, mesmo ele não expondo os nomes de quem cometeu os equívocos, aqueles que reconheceram suas grafias se sentiram “ridicularizados”.
Confiram a nota, na íntegra, do DCE:
O Diretório Central dos Estudante (DCE) e o Diretório Acadêmico (D.A) de Direito da Facape vêm, por meio desta nota, manifestar o seu total repúdio ao ato de desrespeito praticado pelo docente do curso de Direito, intitulado Doutor, Carlos Gonçalves de Andrade Neto, que, em um grupo dos professores da rede social eletrônica WhatsApp, rebaixou e grifou de maneira acintosa erros ortográficos de provas e recurso feitos por alunos da instituição.
Tal atitude expõe a tratamento vexatório os alunos autores, pois por mais que não tenham sido identificados os autores de tais documentos na publicação, e ainda que tais responsáveis não tenha se declarado, aqueles que reconheceram sua grafia certamente passaram por um desconforto perante os seus amigos e nas rodas de conversas no meio acadêmico, mesmo que de forma implícita.
Além do mais, tal conduta constitui ato contrário à natureza da própria instituição na qual o Sr. Dr.Carlos Gonçalves exerce a docência, uma vez que feriu o código de ética, assim como o regimento interno da Autarquia, que no seu artigo 100º destaca que:
“O docente da educação superior da AEVSF/Facape tem o dever constante de considerar a relevância social de suas atividades, mantendo conduta moral e funcional compatível com a dignidade e o decoro profissional, em razão do que deverá, sem prejuízo de outras obrigações”.
E em seu inciso I diz que é dever do docente “Conhecer e respeitar as leis, os estatutos, os regulamentos, os regimentos e as demais normas vigentes”. Nesse ato praticado pelo Sr. Dr. Carlos Gonçalves, fica claro o desrespeito às normas e diretrizes que norteiam a educação brasileira.
Do mesmo modo descumpriu o inciso IX, o qual dispõe que se deve “manter conduta compatível com a moralidade administrativa”, havendo total desprezo aos padrões éticos, agindo sem decoro, pois não atuou com o comportamento que é esperado por um profissional da educação; de má-fé, uma vez que publicou partes específicas intencionalmente, em tom de deboche; e fora dos limites da probidade administrativa, dado que não observou os deveres da justiça e de retidão na função pública.
Igualmente infringiu o inciso XV, “guardar sigilo profissional”, pois sabemos que a avaliação é um documento sigiloso e somente poderão ter acesso a ela o professor e o aluno, não podendo ser exposta publicamente, toda ou parte dela, sem a prévia autorização do aluno.
Essa atitude é extremamente reprovável, visto que o meio acadêmico é, por excelência, o ambiente no qual se deve buscar e aprimorar o conhecimento das ciências, é o lugar em que devemos acertar e temos o direito de errar quantas vezes for necessário, para não mais cometermos aquele erro, estando o professor ali para ter a humildade e a sensatez de nos apontar o erro, de forma profissional. Sabemos que as críticas, quando formuladas fundamentadamente, podem e devem contribuir para o aperfeiçoamento do estudante como ser humano e futuro profissional. Porém, o Sr. Dr. Carlos Gonçalves de Andrade Neto, longe de criticar construtivamente, limitou-se a desqualificar os erros de forma grosseira e pública.
Compreendemos que a liberdade de expressão é uma garantia conferida a todos. Porém, tal direito não deve ser usado de forma inconsequente. Do mesmo modo, a docência deve ser exercida com o objetivo de proporcionar o crescimento acadêmico e a formação da cidadania dos discentes. Em discordância a isso, o Sr. Dr. Carlos Gonçalves prefere instigar por meio da gozação o preconceito e o desrespeito, empregando suas energias para diminuir o esforço e a dedicação despendidos pelos alunos na elaboração de suas avaliações.
Por essas razões, exigimos retratação pública do docente Dr. Carlos Gonçalves de Andrade Neto, assim como a tomada das medidas cabíveis por parte do Conselho de Ética da Facape. Ao mesmo tempo, reafirmamos nossa solidariedade com os alunos autores das avaliações e do recurso que foram expostos.
Diretório Central Dos Estudantes (DCE) e Diretório Acadêmico (D.A) de Direito/Facape
Da mesma forma que o espaço deste Blog foi utilizado pelo DCE e D.A da Facape, o Professor-Doutor Carlos Gonçalves de Andrade Neto também tem garantindo o mesmo espaço, caso haja interesse de pronunciar sobre o assunto.
Quanto drama! O professor não faz nada demais e não expôs nome de ninguém, vão estudar!
Em um país sério, em uma instituição séria não se brinca com erros alheios ele deveria chamar individualmente e falar sobre o erro. Essa atitude têm que ser repudiada.
não acho que o professor tenha feita nada de errado
Mais ridiculo do que isso só escrever “FASSA”
O verdadeiro professor não humilha, não zomba, não menospreza, o verdadeiro professor ensina, orienta, ajuda.
O grupinho vazou?
Todos confiáveis……..
Os alunos fazem coisas piores com os professores e ninguém diz nada.
A única diferença é que o aluno não é servidor público, nem carrega o nome da instituição, através de suas atitudes…
Falta de ética e profissionalismo, mas não é só na FACAPE não. Na UNIVASF, professor do curso de engenharia deita e rola. E nem reitoria, nem conselho, nem coordenador de curso faz nada. FICAM TODOS ASSISTINDO DE CAMAROTE.
Essa raça de professores universitários costumam se achar perfeitos e melhores do que tudo e todos.
Conduta inamidimissivel desse professor. À academia é casa de saber e não lugar de proliferacão de sentimentos espúrios. zombaria, humilhação, bullying enfim a infantilidade dele não é apropriada para o cargo que ele ocupa. De forma alguma ele deveria brincar com algo tão sério que são as avaliações dos alunos.
Conduta incompatível com o cargo que ele exerce, de forma alguma ele poderia fazer piada com os erros dos alunos. Ele deveria ter postura infantilidade, coisa de gente que se sente superior aos outros. Qual ganho pedagógico, qual dinâmica ele quis compartilhar com com os colegas professores?. Desprezível o que ele fez.
Os desvios serão apurados. O professor deverá ser punido. Se assim não for, a entidade deve ser responsabilizada civilmente. Além disso, os órgãos superiores da entidade Caddê a direção?
Agora a população sabe quem é esse profº. Dr. Carlos Gonçalves de Andrade Neto!
Na Univasf, especificamente no curso de Administração, tem uma meia dúzia de professores arrogantes também!
A matéria indica que os comentários do Professor foram feitos em um grupo fechado de conversa e sem a divulgação de nomes dos alunos. Logo, ele não expôs publicamente ninguém. A execração pública que se faz desse docente, essa sim é descabida. Que o episódio sirva para refletirmos acerca da má formação popular acerca do vernáculo.
Professor devia estar angustiado pelos recorrentes erros de português. Não cabe a ele corrigir erros básicos de quem deveria ter sido reprovado no vestibular.
Esses professores se acham superiores, mas não passam de simples seres humanos que um dia vão deixar este mundo.
Me poupe!
Este professor não é dos mais simpáticos em sala de aula, mas, este drama todo por erros ortográficos é o fim!
Convenhamos, se o aluno de graduação não sabe nem escrever, tenha santa paciência!
Já deu aula na FACESF, quer dizer, sentava, abria o netbook e LIA o Código de Processo Civil. Desprezível esse ser. Pelo que ouvi nos corredores da faculdade, o título de “Doutor” concedido pela UFPE se deu pelo fato do pai ser Juiz no Recife. Pelo pouco que conheci, faz sentido.
Verdade! Sentava na cadeira e lia apenas. Fui aluna dele.. Arrogante, conta muito vantagem, se acha melhor que os outros.Basta ver ele andando pelos corredores de alguma IES. Ele é ridículo, quem teve a trágica oportunidade de topar com ele em sala de aula, sabe que faz sentido e entende pq algum professor o denunciou.