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A cara de mau é apenas o “charme” do esporte. Na realidade, os atletas de Petrolina que fazem boxe chinês estão ansiosos para o Campeonato Pernambucano de Kung Fu/Wushu, que acontecerá no dia 25 deste mês no Recife. A ansiedade reflete um problema comum a muitos atletas do Vale do São Francisco: a falta de patrocínio.
A rotina de treinos tem sido puxada, mas o que assusta mesmo esses jovens é a possibilidade de não irem à competição por falta de recursos. De acordo com o treinador da equipe, professor Adenilson Higino, a expectativa é de que 15 atletas viajem à capital pernambucana.
“Nós estamos querendo levar uma média de 15 atletas, mas para isso precisamos de patrocínio porque os gastos são muitos. São 800 quilômetros para Recife, e ainda há custos com hospedagem e inscrição no campeonato”, explicou.
Essa é a primeira vez que a equipe participa da competição em Pernambuco, mas o histórico de medalhas e troféus já é bem extenso. Os atletas saíram vitoriosos de várias competições na Bahia, no Ceará e até no regional Norte-Nordeste.
“O pessoal que compete treina todos os dias. Eles são esforçados, aprendem e compartilham técnicas avançadas entre si. O reflexo de tanto esforço são os bons resultados que eles vêm conquistando nas competições”, afirmou Higino.
Presença feminina
A novidade da equipe para o campeonato pernambucano é a participação de Maria Fernanda da Silva Martins, única mulher do grupo. Com apenas 17 anos, a atleta participará de uma competição pela primeira vez.
“Nós estamos nos dedicando quase integralmente aos treinos com a expectativa de conseguir bons resultados”, disse. Para a adolescente, o boxe chinês demonstra princípios que devem ser praticados dentro e fora da área de luta.
“Pratico artes marciais desde os oito anos de idade, mas o boxe me conquistou. Com o esporte, aprendi que respeito, dedicação e amizade devem prevalecer nos treinos, nas competições e na vida”, afirmou.
Por Monyk Arcanjo
muito bom treinar boxe chines