Na entrevista que fizemos com o ex-deputado Osvaldo Coelho (DEM), ele falou sobre a postura do Governo Federal em criar políticas efetivas para a região e comentou sobre o cenário político atual.
“Precisamos de uma coisa nova. O presidente dos EUA, Theodore Roosevelt, quando assumiu queria uma coisa nova e implantou o New Deal (novo acordo), e nós continuamos achando que os países são divididos entre pobres e ricos” afirma.
Para doutor Osvaldo, a manutenção de pensamentos dispersados por décadas na cultura brasileira são reflexos da falta de atitude dos cidadãos. Prefere-se ficar na zona de conforto a se indignar e mudar as coisas.
“Se você assistir a programas como o Globo Rural, você vê a cultura da soja, o boi gordo lá no Sul. Quando aparece o Nordeste aí é um jegue e a terra seca, tudo que plantar será destruído pela escassez da água. Cadê a indignação nacional com essas diferenças? A nossa Constituição diz que temos que encurtar nossas dificuldades sociais e econômicas, mas aumentamos cada vez mais”.
Sobre os alinhamentos políticos do Democratas para as eleições do segundo semestre, ele prevê: “Um político mineiro dizia que a política é muito parecida com as nuvens. De um dia está de um jeito, no outro muda. Todos os blogs hoje dizem que o Partido Social Brasileiro (PSB) terá candidato em Minas. Pode ser que em Pernambucano os tucanos também tenham candidato e tudo que se falou até agora ficará desatualizado” afirmou.
Nos próximos posts Osvaldo Coelho vai falar sobre o apoio a seu sobrinho Fernando Bezerra Coelho (PSB), a candidatura do seu filho Guilherme (PSDB) e sobre o Governo Julio Lossio (PMDB).
Homens,como Dr.Osvaldo fazem falta no Congresso Nacional,Dr Osvaldo representava a voz do sertanejo,conhecia nossos problemas e sempre lutou por nossa maior causa,a falta da água,Dr.Osvaldo merece ser chamado de grande mestre da luta da irrigação no sertão nordestino Brasileiro,fui seu eleitor com muito orgulho.
Pela primeira vez concordo com ele. Precisamos de uma coisa nova. E com certeza essa coisa nova não se chama Osvaldo Coelho, muito menos seus indicados.
Estranho que o mesmo ex-deputado que acha que deveria haver indignação nacional com essas diferenças há pouco tempo defendia que a UNIVASF deveria priorizar apenas os alunos do Vale, e agora veio falar que Pernambuco era um “doador de águas”. Esqueceu que o São Francisco nasce em Minas e passa pela Bahia antes de chegar aqui. Que tal se as faculdades não aceitassem alunos de outros estados quando a UNIVASF não existia?
Conheci a história da família Coelho, apesar de ser de fora, mas ficar repetindo o mesmo mantra há quase 40 anos, como um disco quebrado, nos levou aonde?