O Hospital Memorial de Petrolina protagonizou na última sexta-feira (11) um procedimento cirúrgico até então inédito no Vale do São Francisco. Trata-se da oclusão percutânea (feita através de cateterismo cardíaco, sem cirurgia de peito aberto) de um Canal Arterial Persistente (PCA).
Em outras palavras: dentro do útero materno, quando os pulmões do feto ainda não funcionam, existe um pequeno canal que comunica a artéria pulmonar com a aorta, misturando os sangues do lado direito e esquerdo do coração. Após o nascimento, quando os pulmões começam a trabalhar, esse canal arterial (ou Ducto Arterioso) fecha espontaneamente.
Em algumas pessoas, no entanto, não ocorre o fechamento. O fluxo contínuo através desse canal tende a sobrecarregar as câmaras cardíacas. É o PCA.
Habitualmente tratado através de um procedimento cirúrgico de peito aberto, atualmente a medicina dispõe de tecnologia de ponta que permite o fechamento do PCA através do implante de uma prótese via catéter, sem precisar abrir o tórax, fazendo apenas uma pequena punção na virilha.
O procedimento foi feito pela equipe composta pelos médicos Bedson de Sá e os doutores José Breno de Sousa Filho, Luiz Dantas Filho e Lúcia Salerno, que implantou uma prótese tipo Amplatzer ADO I, com excelente resultado. “Parabéns à equipe pelo pioneirismo, à equipe da Hemodinâmica, Giovanny Galdino, Patrícia Garcia, Rose e Elba, ao Hospital Memorial Petrolina, e ao Vale do São Francisco”, ressalta Bedson.(Foto/divulgação)
Parabéns, independente da política que acontece em Petrolina e no Brasil, a medicina mostra sua capacidade de ajudar os que necessitam.
Parabéns aos profissionais que lutam por esperança de vida. Mas, ainda estão com as roupas do bloco cirúrgico, ambiente que exige higiene de todos, inclusive do médico com corrente de ouro, que usa em qualquer lugar, no pescoço. Vergonha!!
Realmente, uma vergonha um profissional está em um ambiente tão delicado com uma corrente no pescoço, no mais, parabéns a equipe pelo procedimento.