Equipes da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco interditaram ontem (27) cerca de 160 litros e nove quilos de agrotóxicos numa grande fazenda de exportação de uva e manga. O nome da fazenda não foi divulgado. O trabalho, que vem sendo realizado em Juazeiro e mais nove municípios do Norte da Bahia (Remanso, Casa Nova, Sento Sé, Pilão Arcado, Sobradinho, Curaçá, Uauá, Jaguarari e Campo Alegre de Lourdes) também resultou em nova apreensão de animais silvestres.
Ao todo foram apreendidos 240 animais silvestres pela equipe Fauna, composta por funcionários do Ibama, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Cemafauna e colaboradores. O grupo percorreu a região do Rodeadouro, realizando barreiras rodoviárias para coibir o tráfico e guarda de animais silvestres, trabalho de entrega voluntária, caça predatória e transporte de produtos florestais e animais.
Já na fazenda onde foram encontrados os agrotóxicos, os fiscais da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab),Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-BA) e Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) constataram a degradação da área de reserva legal. Também não foram apresentados os responsáveis técnicos pelos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), manutenção de câmaras frigoríficas, mecanização rural, controle de estoque de agrotóxico, entre outros. A equipe rural percorreu a região da Maniçoba.
Criada há 13 anos, a FPI do São Francisco tem caráter educativo. Após as ações, a equipe realizará uma capacitação sobre gestão ambiental, no próximo dia 3 de maio, a partir das 8h, no auditório da 6ª Superintendência Regional (SR) da Codevasf. No mesmo dia, às 15h, haverá no Centro de Cultura João Gilberto uma audiência pública sobre Patrimônio Cultural de Juazeiro, com o promotor do Núcleo de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (NUDEPHAC), Edvaldo Gomes Vivas, e fazedores de cultura da Bacia do São Francisco. No dia 6/05, às 14h, acontecerá outra audiência pública, momento em que serão apresentados os números da operação, no auditório da Codevasf em Juazeiro. (fonte/foto: Assessoria divulgação)
Que não diga o nome da empresa, tudo bem. Mas os tipos de inconformidades deveria ser divulgado. Seriam produtos vencidos ou produtos sem registro para o que cultiva a Fazenda?