Espetáculo de dança apresentado por grupo petrolinense é premiado no Recife

por Carlos Britto // 01 de fevereiro de 2014 às 21:37

Para Sempre Teu  (2)_640x424O espetáculo “Para Sempre Teu”, da Qualquer Um dos 2 Cia de Dança, de Petrolina, ganhou na última quinta-feira (30/12) no Recife (PE) o Prêmio Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco) de Melhor Coreografia na categoria Dança.

Considerada uma das principais premiações da categoria, o Apacepe foi entregue ao diretor do espetáculo, Jailson Lima, que destacou a importância da conquista para todos os profissionais de dança do Vale do São Francisco. “Estamos muito felizes porque este reconhecimento abre novas perspectivas para a categoria, que atua no interior do Estado, e indica que estamos no caminho certo. Já participamos há cinco anos do Festival ‘Janeiro de Grandes Espetáculos’, ganhamos com alguns trabalhos anteriores, mas nunca estivemos tão em evidência como agora, tendo em vista as cinco indicações que recebemos”, analisou Jailson.

Apresentado durante o 20º Festival Janeiro de Grandes Espetáculos (de 8 a 26 de janeiro), Para Sempre Teu foi indicado para as seguintes categorias: Melhor Espetáculo (Qualquer Um dos 2 Cia de Dança), Melhor Coreografia (Jailson Lima), Melhor Bailarino/intérprete (Rafael Sisant), Melhor Iluminação (Luciana Raposo) e Melhor Figurino (Maria Agrelli).

Conflitos humanos

Para Sempre Teu é um espetáculo de dança contemporânea, no qual seis bailarinos representam alguns dos mais profundos conflitos humanos. A solidão e a angústia, por exemplo, são mostradas ao público pelos intérpretes/criadores como se fossem espelhos, em movimentos ora leves, ora intensos.

Jailson – que recebeu este prêmio em 2012 (Melhor Espetáculo e Melhor Trilha Sonora), com o espetáculo “Eu Vim da Ilha”, diz que Para Sempre Teu começou com a ideia de representar alguns contos de Caio Fernando Abreu. “Aos poucos os bailarinos foram trazendo suas contribuições, a iluminação discutida e o figurino pensado, até que a homenagem a Caio Fernando Abreu transformou-se numa expressão própria de tradução da vida moderna e seus conflitos”, concluiu o diretor. (Fonte/foto: CLAS Comunicação)

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