Nas feiras livres de Petrolina, reclamações não faltam. Os clientes questionam o preço de algumas frutas e verduras, e os feirantes têm apenas uma justificativa: o aumento é causado pela seca. A falta de chuvas vem reduzindo a área de plantio e o tamanho da colheita.
A estiagem mexe com o bolso do consumidor na hora de comprar tomate, cenoura, banana, goiaba, acerola ou cebola. A mandioca e os derivados do leite também estão mais caros. De acordo com o aposentado José Alves de Barros, cliente antigo da feira do Bairro Cohab Massangano, todos os tipos de queijo ficaram mais caros este ano. “O queijo coalho, por exemplo, custava R$ 8 no início do ano, agora pagamos R$ 13 por um quilo”, diz o aposentado.
Os feirantes reclamam que o movimento caiu nos últimos meses. E no resto do Estado, a situação não é diferente. Segundo dados da Central de Abastecimento no Recife (Ceasa), do ano passado para cá, as 20 hortaliças mais consumidas subiram, em média, 14%. As doze frutas mais vendidas, 10%. O preço do quilo do mamão Havaí dobrou: R$ 1 subiu para R$ 2. O quilo do jerimum passou de R$ 1 para R$ 2,30, 130% a mais. Já o da cenoura, de R$ 1 para R$ 2,40, ou seja, houve 140% de reajuste. O quilo de repolho subiu 150%: de R$ 1 para R$ 2,50. (Foto ilustrativa)