O estudante Jairo Freire de Souza deparou-se com uma surpresa desagradável quando tentou recarregar seu cartão no Bilhete Eletrônico de Petrolina (BIP), utilizado no sistema de transporte coletivo da cidade.
Ele contou ao Blog ter sido informado por um funcionário de que não poderia fazer mais a recarga em setembro, porque o limite mensal do seu cartão eletrônico havia estourado. Sem esconder o aborrecimento, o estudante desabafou: “meus créditos estão acabando e talvez não durem até o dia 1º do mês seguinte. Como não posso recarregar mais o cartão por motivos ‘insanos’, irei ficar no prejuízo, ou seja, pagando uma passagem normal de R$ 2,35. Isso é um erro gravíssimo e prejudica todos os estudantes”.
Em nota enviada, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Passageiros do Vale do São Francisco (Setranvasf) rebateu as críticas. Segundo a entidade, a prática de limite de recarga estudantil não é nenhuma novidade.
“Baseado na Lei 1.923 de 12 de março de 2007, que limita o montante de 60 créditos estudantis para alunos que frequentem uma escola, e de 110 créditos estudantis para os alunos que frequentem duas escolas diferentes por dois turnos, isto somente para curso regular de nível médio, superior e técnico”, encerra a nota.
Eu fico cada vez mais impressionado com a falta de informação dos alunos.
Sim… mas me tirem essa dúvida:
Se o vale estudantil é para ir para a escola, e só temos aula de segunda a sexta, usando duas passagens por dia, para que o citado estudante precisa de mais do que 60 créditos????
Precisamos de mais de 60 créditos, pois nem sempre temos aula somente em um turno, mesmo o curso não sendo integral. Que aluno em plena universidade nunca perdeu disciplina e precisou ir em dois horários para a faculdade, algumas vezes na semana? Ex: Tem gente que paga disciplina de manhã e algumas a noite (ou porque está adiantando matéria ou porque está recuperando a disciplina perdida no semestre anterior). Um aluno nessa situação não pode solicitar um cartão de 110 créditos pelo fato do curso dele não ser considerado integral pela própria faculdade, por isso não tem como comprovar. Isso é um absurdo. E as idas às bibliotecas? E as idas para os estágios? Certamente, os que criticam o rapaz não sabem o que é ser estudante, ou sabem mas preferem defender a injustiça.
véy eu acho que necessita sim de mais que 60 créditos, até por que a pessoa as vezes não vai só pra escola, assim como eu, que tenho escola e treino, e sempre na ultima semana do mês eu tenho que pagar a dinheiro e eu acho isso um absurdo, simplesmente a pessoa tem o direito de ir e vim e 60 crédito não é suficiente pra quem usa diariamente o ônibus coletivo
E também estudantes que estudam na UPE e FACAPE que moram nos bairros da região da Cohab Massangano e bairros vizinho precisam pegar 2 ônibus para ir e 2 para voltar. Sem falar em estudantes q vão pa a Escola em um turno e vão para o SENAI em outro turno. E, vale ressaltar que muitas escola tem atividades extras nos sábados.
Seria que o mesmo necessita de realizar outras tarefas extra classe, sendo necessário se deslocar para outros locais.
LEMBRO QUE ESSE VALOR É ABUSIVO E NÓS PAGAMOS ANTECIPADO, num sistema pré-pago, pois primeiro se paga para depois usar.
É um direito que os estudantes tem, e somente em Petrolina existe um limite (além de uma passagem caríssima).
Dou uma sugestão ao aluno – procure comprar uma bicicleta e deixe esse bando de FD1égua sem emprego, pois se todos deixassem de usar o coletivo para ir de carro, moto ou bicicleta para os diversos destinos – eles não teriam como trabalhar.
Me admira essa resposta vir de um professor! Os coletivos é que ‘desafogam’ o trânsito, pq se cada pessoa que estivesse dentro do ônibus tivesse dentro de um carro, o trânsito seria monstruoso. Sendo que nem todo mundo tem condições de comprar um carro, até pq o citado é ESTUDANTE. Outra Petrolina nao é o único lugar que tem limite, como pode dizer isso com tanta clareza!? Moro em Recife e sou de Petrolina, aqui em Recife tem limite e ainda tem limite de recarga, 3 recargas por mês, se passar disso, já era! Pagar passagem inteira!
Eu tenho escola pela manhã e curso técnico pela tarde e achei isso bastante desagradável e um absurdo, pois pego ônibus 3 a 4 vezes em um dia e rapidamente meu créditos vão embora. E pra recarregar depois? Eu mesma não sou obrigada a pagar R$2,35 em passagens até poder recarregar novamente, quando eles podem tirar esse limite ridículo do passe eletrônico.
A Setranvasf afirma que a medida de limite de recarga é legal, porém não é legal para nós, os estudantes, que temos que passar por essas situações!
Outra coisa também que é inadmissível é que muitas vezes a passagem nem integra porque os cobradores não fazem a mudança no receptor de P1 para P2, aí nós, estudantes, trabalhadores e quem também usar esse cartão BIP paga 2 passagens, sendo que o “correto” era integrar (pagar só uma passagem);
Essa questão de colocar a digital para poder passar, é mais outro caso lamentável;
a nossa digital não é lida de forma rápida pois a medida em que estamos colocando nosso dedo para a leitura o ônibus está em movimento e é um sacrifício para tentar se segurar e colocar o dedo ao mesmo tempo!