Um juazeirense de 17 anos foi um dos destaques no Sistema Seriado de Avaliação/3ª fase (SSA 3) da Universidade de Pernambuco (UPE). João Pedro do Nascimento passou, como cotista, em terceiro lugar geral no Estado e em primeiro em Garanhuns (Agreste), para o curso de Medicina. As provas aconteceram em novembro último.
Tal desempenho é digno de todos os elogios, ainda mais porque João Pedro é oriundo de escola pública, o que valoriza sua ‘façanha’. Da 5ª série ao 3° ano ele estudou na Escola de Aplicação, em Petrolina.
Após encerrar seu ciclo de secundarista, no ano passado, ele passou pelo Curso BioS, onde aprimorou os conhecimentos. Para João, as orientações da equipe do BioS foram fundamentais no êxito que alcançou até agora.
“É gratificante obter um resultado desses, sabendo que você teve ao seu lado te ajudando, como o BioS fez comigo. Tudo o que eles puderam fazer por mim, eles fizeram”, declarou.
Planos
Engana-se, no entanto, quem pensa que o ‘fera’ do SSA 3 se deu por satisfeito. João mira o curso de Medicina na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), onde ficaria muito mais perto de casa. Ocorre que o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) adotado pela instituição só fechará inscrições em fevereiro, enquanto as matrículas na UPE de Garanhuns acontecerão no final de janeiro (dias 24 e 25). Ele explica que fará essa viagem ao Agreste para garantir sua vaga, mas sonha mesmo com Medicina na Univasf. “Se eu entrar, eu cancelo a minha matrícula em Garanhuns”, informou. Para João, o céu é o limite.
Sem tirar o mérito do estudante, que conseguiu com seu esforço essa conquista, fica o questionamento:
É justo ele concorrer pelo sistema de cotas? Embora tenha cursado boa parte dos seus estudos em escola pública (ótima, por sinal), ele teve a oportunidade de fazer um curso preparatório como reforço, condição na qual muitos estudantes cotistas não têm.
Claro que não há nada de ilegal ou irregular no que ele fez, pois aliou sua capacidade às condições que são definidas na legislação. Mas acredito que, dessa forma, há um desequilíbrio na concorrência dos cotistas.
Estudantes cotistas podem estudar como bolsistas em nosso curso, desde que conquistem vaga por mérito.
Outras famílias, também optam por colocar o filho em escola pública e investem em cursinhos paralelos para garantir uma melhor preparação.
Como ele passou sete anos no colégio Aplicação, em meu entendimento, os méritos seriam para esta instituição, e não a que ele ficou apenas um ano da sua vida.
Parabéns garoto, o céu é o limite!!
Realmente,sabemos o quanto a escola pública tem suas dificuldades que faz com que seus alunos não tenham as mesmas oportunidades de conhecimento que uma ão particular ou um cursinho preparatório como esse citado acima. Mesmo diante dessa realidades,nós que trabalhamos e somos professores de escolas públicas sabemos o quanto nos esforçamos para o sucesso de nossos alunos.Ficamos muito felizes quando conseguem realizar seus sonhos.Porque o sucesso deles é o nosso também.Só lamentamos que depois de 7 anos de convivência,o próprio aluno não agradeça em público como fez com o cursinho que em um ano de estudo pago ,sehá professores que fizeram o máximo para que essa ponte continuasse.Quem sabe um dia.
Ele passou 7 anos na escola publica pra ter cotas e 1 ano num cursinho preparatorio caro.
.
.
E a quem ele agradeceu? kkkk