O estudante de ciências biológicas, Jonathan Soares, faz de sua casa em Juazeiro (BA) uma espécie de ‘zoológico’, com mais de 30 animais. Ele precisou adaptar o espaço para receber e cuidar dos bichos. Pássaros de vários tamanhos e cores, além de répteis, incluindo cobras, como a da espécie píton – com 75 kg e quase 5 metros de comprimento -, dividem o mesmo espaço. Todos os animais silvestres que o estudante cria foram comprados com autorização do Ibama.
“Além de curtir os animais, é a questão de preservação, de fazer educação ambiental. A gente tem parceria com algumas creches e instituições que a gente leva os animais para conhecerem. Você não defende o que você não conhece. É importante tornar esses animais conhecidos para a pessoa poder preservar“, explica ele.
Gaiolas estão espalhadas por toda a casa. Na área externa há galhos de árvores e até uma pequena ‘farmácia’ na gaveta do guarda-roupas. Apesar do trabalho para limpar e alimentar todos os bichos, ele tem a recompensa de receber o carinho dos animais. Uma das espécies que ele abriga em casa é uma ‘arara juba, encontrada na região do Pará. A ave cresceu em cativeiro e é ameaçada de extinção.
Além dos animais que vivem na própria casa, o estudante também cuida das 50 cobras que ficam em um serpentário do tio dele. O espaço foi criado há 30 anos. Jonathan vai ao local todos os dias para cuidar dos bichos. Os animais estavam em situação de risco, como tráfico, e foram resgatados por órgãos de proteção animal. “Se tiver condição de ser solto, a gente vai soltar, se não tiver condições, a gente destina para outro órgão que tem licença“, explica.
Cobras
Entre os bichos estão a jiboia amazônica, um animal raro, e jararaca, uma cobra venenosa, bem conhecida de quem vive na caatinga. A píton é a maior do serpentário, com 75 kg e quase 5 metros de comprimento, que costuma ser encontrada na Índia e Indonésia. Em seu habitat natural a píton pode atacar e ferir o homem, mas como foi criada em cativeiro, é tranquila. O espaço também abriga aves de rapina como um falcão e um gavião, além de centenas de ratos que servem para alimentar as serpentes e as aves, que chegam a consumir 500 ratos por mês. (Com informações do G1-BA/foto: reprodução TV São Francisco)
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