Estudante questiona critérios adotados pela Univasf para transferência de cursos

por Carlos Britto // 01 de novembro de 2010 às 16:42

A estudante Patrícia Medrado, que cursa Medicina na Universidade de Ciências e Saúde de Alagoas, enviou este email ao Blog sobre os critérios adotados pela Univasf para selecionar alunos de outros cursos que desejam ingressar em Medicina na instituição. Confiram:  

Chamo-me Patrícia Carvalho Medrado, sou petrolinense, estudante de Medicina da UNCISAL – Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas, e venho pedir a sua ajuda para que o descaso da administração da UNIVASF não prejudique mais os filhos da nossa terra.

DOS FATOS:

Como é de saber coletivo, o ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio fora instituído como processo seletivo da Univasf desde o ano passado, excluindo de forma esmagadora os estudantes da única universidade federal disponível, o que foi claramente diagnosticado com a aprovação de apenas três ou quatro estudantes da região no curso de MEDICINA. Eu, por exemplo, fui obrigada a prestar um vestibular em Maceió/AL, enfrentar uma concorrência de 37 pessoas/vaga para conseguir entrar no tão sonhado curso em uma faculdade PÚBLICA DE QUALIDADE.

Além do já exposto, fora divulgado na data de 29/10/2010 o edital para o processo de transferência interna que dá preferência aos alunos da própria Instituição de Ensino Superior – IES, que como já constatado têm como maioria alunos forasteiros. Não é preciso, por exemplo, a realização de provas para alunos de enfermagem, psicologia, educação física e ciências farmacêuticas que queiram pleitear uma vaga de medicina. Não é justo que o único critério usado para a transferência dos mesmos seja estudar na Univasf. Quantos e quantos alunos passam mais de 3 anos para conseguir entrar no curso mais concorrido do país e outros, como em um passe de mágica, passam de enfermeiros, professores de educação física, psicólogos a médicos. O argumento usado pela instituição é que eles já passaram pelo processo de seleção, mas acredito que quase 1 milhão de pessoas fizeram a prova e mesmo assim não têm tal facilidade. A prova pode até ser a mesma, mas a diferença na pontuação é gritante.

Fica aqui registrada a minha indignação e de muitos outros que não aceitam ser afastados da terra em que nasceram, cresceram e que com certeza irão trabalhar, somente pela vontade dos superiores, que assim determinam os traços da nossas vidas.

Patrícia Medrado

O Blog reserva espaço para que a assessoria da Univasf possa dar sua versão sobre o fato.

Estudante questiona critérios adotados pela Univasf para transferência de cursos

  1. Dreda disse:

    Concordo plenamente com a insatisfação da estudante acima. É um absurdo você fazer vestibular para um curso mais fácil de passar e transferir para Medicina através de brechas. O que ainda mantém o nível dos médicos nesse país (que já está sentindo uma queda) é justamente a peneira dos vestibulares. Pior ainda é preterir um estudante de medicina “de verdade”, de outra universidade, de transferir para a Univasf porque as vagas que sobraram estão reservadas para estudantes de outros cursos, que algumas vezes não têm a capacidade e compromisso de serem médicos. Na minha opinião a primeira coisa a fazer é acabar de vez com esse negócio de transferência entre dois cursos diferentes, tão diferentes. Isso até é possível quando se transfere de engenharia civil para elétrica, onde o ciclo básico é idêntico, mas nenhum dos cursos citados no texto acima têm um ciclo básico tão intenso quanto o da medicina.

  2. beto disse:

    Eu discordo!
    Em Petrolina temos muitos medicos de universidades federaes, no entanto são um desastre.

  3. beto disse:

    Em tempo:

    Muitos dos medicos que citei acima foram primeiro ou segundo lugar nos vestibulares.

    Se tornaram medicos por dinheiro e não por convicção.

  4. Deconstruídor de Discuro disse:

    Concordo com tudo que disseram aqui. Porém faço um questionamento: por que as pessoas só criticam as políticas públicas quando a pimenta cai no seu próprio olho… qual o pensamento de uma pessoa antes de passar por uma experiência que lhe é prejudicial… cada um que tire suas conclusõe… o importante é que Dilma foi eleita presidente do Brasil, e o reitor da universidade está fazendo nada mais do que manda a cartilha do lulismo.

  5. maria disse:

    Todos tem capacidade para estudar e se tornar um bom médico, basta se dedicar. acho que essa Patricia esta frustada por não cursar na Univasf. Lembre-se ue mesmo os outros cursos tem concorrência, vcs ja se acham melhores mesmo no começo do curso é impressionante. Vai estudar que é melhor

  6. Rapadura disse:

    A Constituição garante autonomia às Universidades.
    O Brasil é uma república federativa.
    Quer questionar a autonomia e os princípios federativos entre na política e por força dos seus argumentos – que são frágeis e sem conhecimento de causa – tente mudá-los. Diante dessa perspectiva é melhor estudar um pouco mais e realizar o que almeja.

  7. Revoltado disse:

    Maria calma aí! A Patricia tem razão em está revoltada. De agora em diante todos os cursos da Univasf vão está com a concorrência igual ou superior ao de medicina visto que agora prá cursar é só passar no vestibulinho interno.Isso é muito preocupante , porque nesse caso quem transfere é por dinheiro e não por conviccção.

  8. Bezerra disse:

    Concordo com a Patrícia. Não se trata Maria de ser melhor, mas sim, de atingir uma pontuação maior porque a concorrência para medicina é superior, isso você sabe, não é verdade?
    Quantos estudantes estão de fora do curso com uma média superior? E o dono da UNIVASF faz o que quer? Fico triste com um forasteiro que chega e toma posse do que não é seu. A credito que a Universidade ainda seja pública ou não é?

  9. Revoltado disse:

    Beto isso não existe.Um cara que tira em primeiro ou segundo lugar em um vestibular para medicina não escolheu o curso por dinheiro e sim por amor , esse aí quando se formar vai trabalhar sorrindo.Não é justo uma pessoa passar no vestibular da Univasf em Ciências Biológicas com uma concorrência medíocre e lá dentro se beneficiar por uma resolução arrumada através de vestibulinhos, aí sim esses que se beneficiarão , talvez trabalhem por dinheiro e não por convicção.

  10. Cidadão disse:

    Patrícia, você é incoerente. Você chama o pessoal de “forasteiro”, entretanto, segundo os seus critérios você também está roubando a vaga de um aluno de Maceió. E outra coisa que eu questiono é porque você está incomodada com medicina. Todos os outros cursos da Univasf adotam o mesmo critério de seleção e nem por isso tem gente reclamando. O problema é que o pessoal estuda medicina pensando apenas no dinheiro que poderia ganhar e por dinheiro o pessoal faz qualquer coisa. Para isso eles vão atrás de advogados e tornam um inferno a vida dos gestores das universidades. O meu conselho é: pare de reclamar e estude mais, se não conseguir o que deseja, mude para uma engenharia (não se ganha tanto, mas atualmente o Brasil precisa mais do que de médicos).

  11. Franklin disse:

    A petição da aluna não tem nada a ver. A univasf não tem que atender desejos pessoais de a ou b. Se fosse em outros tempos ela iria falar com um dos coelhos e tudo seria resolvido! Agora o que vale é o mérito! Se ela e outros não tem capacidade para cursar medicina na UNIVASF, paciênica!
    Outra coisa e uma informação importante: a UNIVASF está na calada fazendo a revisão dos seus estatutos! Voces sabiam que a UNIVASF é a única federal do Brasil que não tem representação da comunidade externa (sociedade civil organizada) no seu conselho? Pois bem, é hora e a vez da sociedade local conseguir um vaga no conselho da univasf! Onde estão os vereadores? Lideranças de bairros? Depois não adianta reclamar….as reuniões já estão acontecendo…..no silêncio….

  12. Luciana disse:

    Queridinha, isso não existe. O critério de seleção deve ser por competência e não por naturalidade. Não questiono a sua copetencia até pq vc provou que é competente ja que foi aprovada numa seleção de 37 pra 1 como vc mesmo falou. Mas devesse dar preferencia a pessoas da propria cidade onde está locada a universidade, o que seria de moradores de cidades em que não existisse universidade? Morreriam sem um curso superior? ISSO NÃO EXISTE BABY!

  13. Patrícia Carvalho Medrado disse:

    Quero falar especialmente aqueles que discordam da minha chatiação. Procurem meu nome no site da vunesp (quem faz provas para o estado de SP para os desinformados) e olhem qual colocação fiquei, em 3º. Tornei-me forasteira por causa de reitores que são “indicados” , que não são da terra e que por descaso trouxeram forasteiros para a nossa Universidade. Não acho um absurdo só porque me atinge, existe uma coisa chamada discernimento. Não vou ser hipócrita ao ponto de dizer que mereço tanto quanto os alunos que me referi. Eles não tem a mesma grade curricular, muitas vezes nem a vocação e muito menos merecimento (só porque estudam na Univasf?). Aqueles que disseram: estudem mais, dê uma olhada no site da Vunesp e se informem mais sobre o processo VESTIBULAR!

  14. JERONIMO NETO disse:

    Só sabe o que é morar fora de Petrolina quem passa ou ja passou por isso…

  15. Petrolinense Estudante disse:

    A solução é abrir mais vagas, inflar o mercado e diminuir o salário dessa turma…

  16. FORASTEIRO disse:

    Patrícia,

    Você é extremamente preconceituosa e xenofóbica. Espero que o povo de Maceió te trate bem.

    “Não à xenofobia”. Leia esta notícia postada no próprio blog do Carlos Britto: http://www.carlosbritto.com/nao-a-xenofobia/

  17. Falador disse:

    Cara PATRÍCIA,
    Pelo que consta do seu texto, você também não é uma forasteira em Maceió? Alôôô, a xenofobia e todas as outras formas de fobias devem ser estirpadas, juntamente com quem as propaga…
    E quem lhe falou que reitores são indicados? Eles são eleitos por eleições diretas, com votos de professsores, técnicos e estudantes – vá se informar das coisas minha linda… vou te dar um conselho, leia bastante, desde bula de remédio até revistas (contigo não vale. viu?) Ah, agradeça ao lulismo, só assim temos mais universidades federais neste Brasil – se não me engano, foram mais de 14 em 8 anos de lulismo.
    Quanto aos vestibulares, veja bem, o que os estudantes fazem nos cursinhos é aprender macetes (dicas) para decorar e marcar X nas provas… Quero ver esses primeiros colocados nos vestibulares (do decoreba) responderem as questões do ENEN com a mesma desenvoltura. O processo agora é para quem sabe, quem raciocina e, ainda por cima, é inteligente – coisa rara nos dias de hoje.
    Outra coisa, você viu a concorrência de c. biológicas da UFPE este ano? Vá procurar ver e deixe de ser preconceituosa, afinal, todos os profissionais são necessárioas, até mesmo osmédicos medíocres e mal preparados, como temos muitos pelo mundo a fora. Resumindo, vá estudar e depois vc poderá bater no peito e dizer: A MINHA É FEDERAL.

    1. Lalá disse:

      Melhor comentário!
      Reopção de curso é um direito de todo aluno de todos os cursos. Tenho compaixão de uma pessoa tão xenofóbica e que se acha superior aos outros cursos…

  18. O Ancião disse:

    Você entrou no curso de medicina sabendo o que de medicina(porra nenhuma) para falar que um aluno que faz transferencia interna não sabe de nada do curso. Hipocrita!

  19. Tyta disse:

    Meu Deus!! Quanto absurdo em um único e-mail! Dá pra gerar muitos e muitos comentários…. Patrícia, por favor como você é preconceituosa. A UNIVASF é uma instituição pública, portanto para fazer parte dela, seja aluno ou servidor, tem que passar por um concurso público e este é aberto a todos. Já pensou quando você estiver formada, seja por qual instituição for, e quiser fazer um concurso fora de sua cidade natal (Petrolina) e quiserem lhe deixar de fora só porque você não é de lá, vai concordar?!?! Ou melhor, o que você está fazendo em Maceió??? Utilizando-me de seus critérios, acho que está sendo tão “forasteira” quanto qualquer um que esteja cursando qualquer curso na UNIVASF. Deveria era ter ficado esperando mais um ano, ou quantos forem necessários, fazer novamente o ENEM pra tentar entrar na universidade de sua terra natal, menina! E olha que além de Maceió você também tentou São Paulo….. Além de xenofobica você ainda demonstra um preconceito terrível com outros profissionais da saúde(sua área, não? dedicada ao cuidar….) pelo que falou não sabe que esta seleção se dá pelas notas que têm e não pelo simples fato de estudarem na UNIVASF. Quanto a vocação, não os conheço para julgar se têm ou não. Caso sobrem vagas para medicina você poderá concorrer quando o processo for aberto a comunidade externa, mas lembre-se, terá que concorrer também com os portadores de diplomas e veremos como se sairá. No mais acho que você deveria estuidar um pouquinho mais, não para vestibulares, mas para conhecimento próprio. Saber um pouco mais sobre políticas públicas para educação, para a saúde, um pouco do estatudo e regimento interno da |UNIVASF, para não chegar lá tão desinformada (disponíveis no site). Conhecimentos gerais e educação NUNCA são demais.

  20. Angelica disse:

    Essa Patricia deve ser mais uma “patricinha” sustentada pelo papai e ta revoltada longe da família.
    PRECONCEITUOSA!!
    Pra ser médico não basta apenas decorar formulas e marcar um X não lindinha! Pra ser médico precisa ter RESPEITO pelas pessoas e pelas profissões e não substimá-las! Coisa que vc não tem!
    Vá ESTUDAR MAIS e vê se entra na univasf na próxima.
    E outra: Aprenda a ler o edital completo e fique sasbendo que abrira seleção pra transferencia! Se vc for tão boa assim vc entrará! Revoltadinha!

  21. PETROLINENSE NATO disse:

    Onde nasceram esse que foram contra a Patricia?
    Patricia, voce tem todo o direito de reclamar, afinal de contas, em 2004 quem morava em Petrolina lembra muito bem dos discursos dos politicos da época, onde falavam que a UNIVASF eram pros filhos da região terem oportunidade de estudar cursos como medicina, até então elitizados apenas na capital.
    Em todo lugar as pessoas valorizam seus conterrâneos e Petrolina não devia lhe jogar pedras!!! Com certeza as pessoas de fora (forasteriros) que aqui estão estutando lá na referida UNIVASF voltariam pra sua terra se tivessem oportunidade, hipocrita é quem não finge não entende voce!!! Anormal seria voce não ter vontade de voltar pra sua terra!

  22. Surpresa disse:

    Patrícia,

    Em primeiro lugar, vale salientar que “chateação” é escrito com “e” e não com “i”, como vc escreveu. Para quem passou em um/dois vestibular, acho que precisa estudar mais um pouquinho a língua portuguesa…ahhh, vc passou no vestibular e não no ENEM!!!

    Vc é preconceituosa e, se não sabe, trata-se de um crime. Me preocupo profundamente com os tipos de profissionais que estamos formando…vão trabalhar com HUMANOS, porém são cheios de preconceitos descabidos!!!!

    A UNIVASF ( UNIVERSIDADE F E D E R A L L L L L L DO VALE DO SÃO FRANCISCO) É UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICAAAAAA E SE OS ALUNOS DA REGIÃO NÃO FORAM APROVADOS, O PROBLEMA NÃO É DA UNIVASF E SIM DA QUALIDADE DE EDUCAÇÃO LOCAL QUE PRECISA, POR SUA VEZ, ADEQUAR-SE E PREPARAR MELHOR OS ESTUDANTES PARA ESSA AMPLA CONCORRÊNCIA!

    AH..LEMBRANDO. A UNIVERSIDADE É FEDERAL E PERTENCE AO VALE DO SÃO FRANCISCO??????? BOM…..EU ACHO QUE O RIO SÃO FRANCISCO NASCE EM MINAS GERAIS E DESÁGUA EM ALAGOAS, OU NÃO????????

    TENTA O ENEM DE NOVO PARTICINHAAAA E PÉSSIMA SORTE P VC TÁ? AFINAL, VC NÃO ESTÁ PREPARADA PARA LIDAR COM HUMANOS NEM HOJE NEM SEMPRE, POIS TRATA-SE DE UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO E ISSO VC NÃO TEM.

    CONHECIMENTO NÃO É NADA!!! COMPROMETIMENTO, MATURIDADE E RESPEITO AO PRÓXIMO SÃO FUNDAMENTAIS AO TRABALHO QUE VC UM DIA VAI REALIZAR, INFELIZMENTEEEE!

  23. GG disse:

    Olha eu sou da “terra”, como alguns petrolineses aí falaram, e… pessoal a Univasf é uma unversidade é pública e não restrita, logicamente porque é pública, então não há porque haver esse alvoroço, essa xenofobia, preconceito de classe e intelectual bem como esse discurso elitizado.
    Vejo, até com certa vergonha, que um tema não tão recorrete, e da forma como foi abordado, tenha ganhado espaço na “mídia”.
    Espero que a Patrícia aprenda algo de bom com os comentários que aqui foram postados e antes de abrir o bocão tenta se aprofundar mais sobre os regimentos internos, o panorama local e tenta dialogar com as entidades do movimento estudantil da universidade pra te dar uma informação, e aí abrir o bocão….

    E… por favor nunca mais repete essa frase: ” Quantos e quantos alunos passam mais de 3 anos para conseguir entrar no curso mais concorrido do país e outros, como em um passe de mágica, passam de enfermeiros, professores de educação física, psicólogos a médicos”
    Ela é antes de tudo infame e infeliz de sua parte, que parece ser uma estudante de medicina petrolinese engajada, mesmo que distante com os problemas de sua terra, além dos problemas de sua profissão – para não dizer outras coisas…

  24. S.V. disse:

    Acredito que o GG traduz, com sutileza, toda a indignação que os Estudantes ( com E maiúsculo) tanto de Medicina quanto da Psicologia, Enfermagem, E.F., e Fármacia sentem. Preterir uma profissão a outra é realmente lamentável.

    Sabemos que mais questões estão envolvidas e não podemos simplificar as coisas.

    Mas realmente ficar calados frente ao retrocesso que à referida estudante incorpora, é simplismente fechar os olhos para como anda a formação dos alunos por aí. Não sei se teve disciplinas, e toda uma grade curricular, com uma boa base crítica e voltados para a integralidade da atenção à saúde. Se comprrende, politicamente, que um bom profissional – por mais fórmulas que decore, e deve sim tb aprendê-las – deve ter formação ética para evitar desastres como o email que encabeça essa discussão.

    É realmente muito triste. É esse preconceito desde a fomação que contribue fundamentalmene com a separação de classes profissionais que deveriam, antes de mais nada, unirem-se no fortalecimento de uma saúde melhor.

    Sou UNIVASF! Sou Petrolina!
    E VIVA a Diversidade!

  25. Tiago OL disse:

    Ainda bem que outros já passaram aqui antes e me fizeram economizar comentários. Só digo mais uma coisa: infelismente esse tipo de pensamento não compete só a patricinha. Vemos muito isso nos corredores da universidade, bem como lá fora, nos serviços de saúde. Lamentável.

  26. Estudando DE MEDICINA da univasf disse:

    PRECONCEITUOSA, VÁ ESTUDAR MAIS E PASSAR. E AÍ SIM TERÁ MOTIVOS PARA FALAR. SAIBA, SUA REPORTAGEM ESTÁ ROLANDO PELA UNIVASF, CORREDORES E MURAIS, E INCLUSIVE ENTRE O CURSO DE MEDICINA. E O QUE NÓS SENTIMOS DE UMA ESTUDANTE COMO VOCÊ É VERGONHA! SÓ ISSO. PARA SER MÉDICA, ENFERMEIRA, FARMACÊUTICA E PSICÓLOGA VOCÊ NÃO ESTÁ PREPARADA. SUA ÁREA NÃO É SAÚDE ”PRATICINHA”, ISSO NÃO É CUIDAR DO SER HUMANO. REVEJA SEUS CONCEITOS. NASÇA DE NOVO.

  27. Queila disse:

    Como existe gente assim?!?!!!! CADÊ A DIVERSIDADE? QUAL FOI A EDUCAÇÃO DESSA MENINA? :O

  28. Adriana disse:

    Querida Patrícia,

    Meu nome é Adriana, sou petrolinense e aluna do curso de Psicologia na UNIVASF. Portanto, gostaria de expressar a minha opinião com relação ao que você escreveu.

    “Como é de saber coletivo, o ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio fora instituído como processo seletivo da Univasf desde o ano passado, excluindo de forma esmagadora os estudantes da única universidade federal disponível.”

    Bom, vale destacar que o principal objetivo do Enem é avaliar o desempenho do aluno ao término do Ensino Médio, para aferir desenvolvimento de competências fundamentais ao exercício pleno da cidadania. Além disso, o Enem tem como meta possibilitar a participação em programas governamentais de acesso ao ensino superior, como o ProUni, por exemplo, que utiliza os resultados do Exame como pré-requisito para a distribuição de bolsas de ensino em instituições privadas de ensino superior. (Disponível em http://historico.enem.inep.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=13&Itemid=35).

    Não consigo enxergar “exclusão” nesse processo. Pelo contrário, enxergo nitidamente um grande progresso nacional a nível de processo de inclusão. Assim,fica claro que o Sistema Educacional da nossa querida Região do Vale do São Francisco precisa adequar-se às novas diretrizes do Ensino a nível Nacional, com base no relatório para UNESCO, que propõe uma educação direcionada para os quatro tipos fundamentais de aprendizagem: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser, eleitos como os quatro pilares fundamentais da educação.Assim, o que realmente precisa melhorar é a qualidade do ensino na nossa região.

    “Além do já exposto, fora divulgado na data de 29/10/2010 o edital para o processo de transferência interna que dá preferência aos alunos da própria Instituição de Ensino Superior – IES, que como já constatado têm como maioria alunos forasteiros.”

    Nesse caso, vale ressaltar que o processo seletivo ao qual se refere diz respeito ao OS-PVO 2011 (Processo Seletivo para Preenchimento de Vagas Ociosas – PS-PVO 2011), portanto trata-se de um processo interno e externo e você destacou somente a primeira etapa que propõe “reopção de curso”. Na segunda etapa, as vagas que sobram são abertas à TRANSFERÊNCIA EXTERNA e diplomados, portanto, antes de argumentar sobre qualquer coisa é necessário ter conhecimento amplo sobre ela. Não só os alunos da UNIVASF são beneficiados com esse processo, mas alunos como você também, pois podem sim tentar transferência, ok? Lembrando que a reopção de curso não é aberta apenas para “MEDICINA”, MAS PARA OS OUTROS CURSOS QUE TAMBÉM SÃO DE QUALIDADE!!!!!!!

    “Não é justo que o único critério usado para a transferência dos mesmos seja estudar na Univasf. “

    Você leu o edital???? Acredito que não, pois lá não consta esse “seu critério”. Para conseguir mudar de curso, a UNIVASF leva em consideração dois aspectos:
    1- O aluno deve ter cursado no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) e no máximo 60%(sessenta por cento) da carga horária plena dos componentes curriculares do curso de origem;
    2- Os alunos serão classificados em ordem decrescente do argumento de classificação (“ranking”) utilizado internamente naUNIVASF, calculado pelo SIG@, sendo as vagas ocupadas de acordo com esta classificação. ( informações disponíveis no edital). Portanto, não basta ser aluno da UNIVASF, precisa ser um aluno com um excelente perfil. Assim, o processo é justo sim, o que não é justo é a sua posição com relação a algo que você desconhece!!!!! INJUSTO É SER PRECONCEITUOSO!

    “Quantos e quantos alunos passam mais de 3 anos para conseguir entrar no curso mais concorrido do país e outros, como em um passe de mágica, passam de enfermeiros, professores de educação física, psicólogos a médicos.”

    Com relação a esse trecho, deixo claro aqui a minha indignação com relação à sua posição. Primeiro por que nada acontece como “um passe de mágica”, segundo, por que Enfermagem, Educação Física e Psicologia são cursos superiores da mesma forma que “Medicina” também é!!!!! Além disso, como já disse: Porque será que a discussão só leva em consideração o curso de Medicina????? O processo garante transferência para TODOS OS CRUSOS. Você quer dizer que Enfermagem, Educação Física e Psicologia não são profissões dignas????
    Realmente, você precisa rever os seus valores “futura médica”. Lá na frente, você vai precisar muito dos trabalhos de enfermeiras, de educadores físicos e de psicólogos também. Cada um tem o seu valor!!! Trabalhando juntos construiremos um país melhor, mas trabalhando isoladamente, tendo como filosofia de vida a “superioridade”, você não chegará a lugar nenhum.

    Enfim, sinto muito por suas palavras!

    Adriana.

  29. Adriana disse:

    Só para corrigir:

    O processo garante transferência para TODOS OS CURSOS.

  30. GleiciM disse:

    Pensei bastante antes de gastar o meu valioso tempo respondendo ao comentário que iniciou esta discussão…
    É no mínimo ridículo usar palavras como “vocação” ou “merecimento” somente para se referir a pessoas que passaram mais tempo em um cursinho para ingressar em uma Universidade. Nada me garante que alguém tenha recebido um dom super especial de exercer determinada profissão somente porque demorou mais para conseguir iniciar o curso escolhido! Mais o que é mais lamentável em tudo isto é perceber o quão preconceituosos podem ser alguns estudantes universitários! Mais lamentável ainda é um estudante que cursa faculdade fora de sua cidade de origem chamar a outros estudantes que fazem o mesmo de forasteiros!
    Ah, só mais um pequeno detalhe, a Univasf é uma Universidade FEDERAL. Ela foi implantada aqui, mas com a finalidade de desenvolver a Federação, ao país, como um todo. Ela não é uma escola particular que toma decisões baseadas na opinião e nos interesses de uns poucos que acreditam ter propriedade sobre a Instituição somente porque ela está localizada em determinada cidade.

  31. Vinny Vegga disse:

    Vou deixar de falar bonito e dizer o que todos estão com vontade:

    Patrícia, sua mal educada!
    Espero que essa sua posição lhe faça muito mal na vida!

    Desejo de coração que você, tanto na vida pessoal quanto na profissional, ache um monte de gente ruim

    Cordialmente,
    Vinny.

  32. João Alberto. disse:

    Não conheço quem escreveu o artigo muito menos os que fizeram comentários, mas após ler todos os comentários, cheguei a várias conclusões.

    1ª: Todos os comentários, a partir de um determinado momento, vão apenas contra a autora. Isso reflete, de certa maneira, que há um posicionamento coletivo organizado, oriundo de alguma parte para denegrí-la. Nada ético.

    2ª: Os que aqui falam sobre educação de berço, deveriam lembrar dela quando atacam de forma grosseira alguém que simplesmente dá sua opinião.

    3ª Entendo o posicionamento dessa Patricia Medrado, pois mesmo a Universidade em questão sendo federal, ela foi implantada no vale principalmente para os moradores daqui, carentes de um curso superior de qualidade até a implantação da Univasf.

    4ª Pelo que li e pesquisei na internet (façam o mesmo), ela realmente foi aprovada no curso de Medicina, em 3º lugar e em universidade pública muitissimo concorrida. Dessa maneira, não são cabíveis comentários como os que a mandam “estudar mais”. Além do mais, comentar a vida dessa jovem, bem como seus méritos é entrar numa seara bastante delicada, uma vez que nenhum de nós, acredito eu, a conhece.

    5ª Discordo de termos como “forasteiros”, pois são descabidos. Somos todos estudantes, vindos de outros lugares apenas.

    6ª Defendo a idéia de que os estudantes da região deviam ter privilégios em qualquer processo seletivo da UNIVASF ou qualquer outra IES – Instituição de Ensino Superior, uma vez que tais “preferências” já são adotas por instituições renomadas e tradicionais. Conheço muitos de Petrolina que gostariam e tem potencial para passar em Medicina e mesmo assim, tem suas vagas tomadas pelo errôneo modo de correção (principalmente da redação) do Enem.

    7ª Acredito que nós, petrolinenses, filhos da terra, como ela mesmo usou no caput do seu artigo, deveriamos buscar mais espaço. Conheço muitos cearences, povo que muito idolatro, inclusive, que tiveram a oportuinidade de cursa medicina em fortaleza mais optaram por Petrolina devido ao médio/baixo custo de vida da nossa cidade.

    8ª Senhor/Senhora “Vinny Vegga”, não deseje mal a ninguém. Desde o berço que sabemos que isso não nos faz bem. Eu, particularmente, desejo que você seja muito feliz em sua vida.

    Assim, peço gentilmente que haja uma reflexão. Não em torno de quem está com a razão, mas sim como podemos melhorar a vida acadêmica nossa, na UNIVASF, na UPE, na FACAPE ou em qualquer outra IES.

    Atenciosamente,

    Bel. João Alberto Filho.

  33. Quivonei Santana disse:

    Olha, sinceramente Patricia sinto uma pitada de preconceito com relação ao amigos universitários..

    “como em um passe de mágica, passam de enfermeiros, professores de educação física, psicólogos a médicos”

    toda universidade tem esse processo de mudança de curso, baseado na area, nas disciplinas. Enfim, você está indignada e tá soltando os cachorros nos outros estudantes que conseguiram mudar de curso.
    Se conseguiram mérito deles e ponto.

  34. Quivonei Santana disse:

    Ah e sobre a colocação que ficou, isso não diz nada, você é mal educada e prefiro gente de fora com educação do que gente “da terra” mal educado , egoista como vocÊ

  35. JHONE disse:

    Olha Patrícia eu vejo que vc esta realmente revoltada, mas eu te pergunto o que vc vai ganhar com isso? Será que vc ñ esta feliz de ter conseguido com seu total mérito esta na sua tão sonhada faculdade de medicina? Eu simplesmente ñ entendo. Mas se fosse eu que estivesse com esta raiva toda eu faria o ENEM e passaria em primeiro lugar, ai eu ia poder tirar a vaga de algum forasteiro que tivesse querendo entrar em minha universidade que por sua vez é pública.
    Eu quero muito fazer medicina igualmente a vc, mas para isso eu estudo muito, coisa que vc também deve ter feito (sei lá também existe o fator sorte), mas se eu conseguisse entrar em enfermagem ou outra área de saúde, para mudar depois eu iria com certeza, mas se por outra vez eu conseguisse passar em vestibular no 3ª lugar, eu não iria querer que essa oportunidade fosse tirada dos outros, ate por que eu ñ sou uma pessoa mesquinha, egoísta, mimada, fútil, preconceituosa, infeliz, mal educada…, coisa que eu acredito que vc também ñ seja, foi apenas um pequeno deslize. Por isso lhe desejo mudanças ideológicas, e muita sorte em sua carreira como medica.

    “Pensar é esquecer diferenças, é generalizar, é abstrair.”
    (Jorge Luis Borges)

  36. Laura disse:

    Laura
    Não acredito que Patrícia seja preconceituosa, ou mal educada só acho que desabafou num primeiro momento. E quanto a transferência de curso, muitos espertinhos vão optar por curso menos concorrido pensando já na possibilidade da mudança.

  37. Rodrigo disse:

    Meritocracia realmente incomoda algumas pessoas, será que o Brasil precisa mesmo criar esquemas mirabolantes em suas universidades para escolher o tipo de aluno que irá frequentá-la? Não devo ser tão inteligente quanto a Patrícia, mas vejo que o discurso dela falha em alguns pontos.

    Ela fala da alta concorrência, 37 por vaga, será que já olhou no site da Vunesp que no vestibular da UFSCAR em SP a concorrência para medicina era de mais de 200 por vaga? Que em São Paulo a média de estudantes que tenta ingressar na faculdade de medicina é de 14.000 por ano? Lá não tem a menor distinção de estado, quem dirá de cidade. O vestibular é um mecanismo muito falho de seleção de alunos, fato. No entanto, essas são as regras do jogo.

    Se o ENEM é uma prova mais simples, para um tipo de aluno sim, para outro não. Sempre fui bom de ENEM, desde de 2003 eu os faço, na minha opinião a nova prova só elevou o nível e a qualidade dos alunos selecionados. É triste não ser selecionada pelo processo simplista?

    Confira as pesquisas do Programa Universidade para Todos, o PROUNI, os alunos ProUni são os melhores alunos de suas faculdades, embora na sua opinião eles apenas atestaram sua incapacidade de estudar numa universidade federal de qualidade.

    Sou aluno da UNIVASF, nunca tinha ouvido falar de Petrolina, mas atualmente defendo como minha cidade e pretendo trabalhar na região depois de formado, o que, acredito, vai de acordo com os interesses da região, ou você acredita que um nativo que se forme em Petrolina e vá trabalhar em Recife é o que a cidade precisa? Na minha turma, realmente, tem apenas quatro estudantes da cidade, os quatro desejam se mudar para outra cidade para trabalhar.

    Sei como é difícil morar longe de casa, aqui estou eu na sua cidade, assim como tem outros na minha e como você está na de outras pessoas. Você não é uma árvore, não é o chão da “sua terra” quem fará você ser alguém, sim o seu trabalho duro. Espero que quando você retorne a cidade a gente possa trabalhar muito e trocar informações da nossa formação, talvez você não se arrependa de ter estudado fora.

    Boa sorte pra você ai, vou anotar seu nome pra garantir que vou lembrar no futuro quando a encontrar.

  38. MARIA DO CARMO disse:

    Estou no meu 10º ano de vestibular de MEDICINA, salvo engao, e como não conseguir aprovação quero concorrer a uma vaga de Medicina mediante seleção como portadora de diploma. Sou formada em Bilogia. Envie uma mensagem de aberturas do edital do EXTRA-VESTIBULAR da UNIVASF.

    Discordo de Patricia,
    do aluno que já está numa faculdade pública e quer transferencia para deixar uma vaga ociosa. Acho que essa pessoa não vai ter a menor solidariedade com seu paciente, nem tão pouco respeito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Um abraço.

  39. Lívia disse:

    Patrícia, você poderia ter passado no curso de medicina em HARVARD, EUA, em 1° lugar, eu como estudante de Medicina, não acho legal o fato de diminuir um estudante que passou na sua terra natal somente pelo mesmo ser de fora. Também sou estudante de medicina, nasci em Maceió-AL, por coincidência a terra que você escolheu para prestar vestibular e passou, acolheu vc até hoje. Terra hospitaleira, de muitas pessoas boas, praias lindíssimas, gente bonita, restaurantes, orla bela. Olha! Vou te falar que sei que o que pesa no fim das contas é estar longe da família. Sou de Maceió e passei fora, em outro estado do Nordeste. Gostaria muito de ter conseguido minha vaga no meu estado, porém por MERITOCRACIA, palavra mto certa que já fora usada em cima por outro colega, passei em outro estado do nordeste. Não creio que seja o caso de vc subir no salto e se gabar por ter passado na Uncisal (estadual) e outras, e diminuir alunos de fora, ou de outro cursos que passaram por transferência interna. Acredite, essa vida PASSA! Tudo passa! Vestibular! Curso! Quando vc olhar para trás uma vida terá passado. Graças a Deus estou quase terminando meu curso e rezando para voltar para minha amada Maceió. Acredite, Medicina vai muito além disso tudo! Medicina é EMPATIA! Se colocar no lugar do próximo, o que às vezes pode doer muito, ser gentil e humilde! Medicina é um exercício de solidariedade, pessoas nobres, de bom coração, e caráter, de alma grande, e sedenta em ajudar e se doar, esses são os verdadeiros médicos. Esses sim merecem o título de médicos.

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