Pela quarta vez, desde que começou a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o Governo da Bahia liberou R$ 44 milhões para garantir um vale-alimentação estudantil no valor de R$ 55 aos cerca de 800 mil alunos da rede pública de ensino do Estado. O valor foi disponibilizado no cartão dos estudantes na segunda-feira (26) e somente pode ser utilizado na compra de produtos do gênero alimentício, a exemplo de feijão, arroz, macarrão, carne, frutas, verduras e café.
Para ter acesso à quarta parcela, o aluno ou o responsável devem usar o mesmo cartão Alelo que foi utilizado anteriormente e é aceito em mais de 18 mil estabelecimentos espalhados pela Bahia. “A quarta parcela segue os mesmos moldes das outras três. Os estudantes já possuem o cartão e as regras são as mesmas. Caso haja algum problema para efetuar o pagamento, o estudante pode entrar em contato com o número fornecido no verso do cartão e, se o problema persistir, ele pode ir diretamente à escola em que estuda”, explica o secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues.
Estudante do primeiro ano no Colégio Central, Natasha Alves, 16 anos, conta que o auxílio deu um alívio nas contas de casa. “É um valor muito importante para mim e acredito que para muitas outras pessoas, principalmente nesse período de dificuldade que estamos vivendo. Tivemos que cortar algumas coisas em casa e esse dinheiro ajudou meu pai a continuar comprando as merendas que gosto”, garante.
Com mais esses R$ 44 milhões, o valor aplicado pelo Estado no pagamento do auxílio aos alunos chega a R$ 176 milhões. Os R$ 55, valor médio de uma cesta básica na Bahia, foi a forma que o governo encontrou para contribuir alimentar e socialmente com os estudantes e suas respectivas famílias durante a pandemia. Além disso, o auxílio tem contribuído para movimentar a economia nos 417 municípios baianos.
Jerônimo lembra que a Bahia é o único estado brasileiro a disponibilizar o vale para todos os estudantes da rede, e que outros investimentos têm sido feitos com o intuito de garantir a segurança dos alunos e da comunidade escolar. “Temos feito um grande investimento também no protocolo preparatório para a volta às aulas, que envolve termômetros, álcool em gel, dispensores, máscaras, fardas extras. Tudo isso para assegurar um retorno seguro”, concluiu.