O ex-gestor do Nova Semente, Josaías Santana, contestou através de nota divulgada à imprensa a reestruturação do programa, proposta pela atual administração. Ele frisa que o atendimento integral à crianças de zero a 6 anos, como ocorria, tem base legal. Conforma o ex-gestor, que é professor da Facape e da Univasf, o Nova Semente permitiu o acesso de milhares de crianças à educação na primeira infância, as quais não tinham nenhuma oportunidade, seja pelo custo elevado da rede privada ou, sobretudo, pela baixa oferta da rede pública – especialmente nos primeiros anos de vida.

“Com o atendimento integral ofertado até então, as crianças contavam com os estímulos necessários para o desenvolvimento das habilidades cognitivas e sociais, em conformidade com a literatura mais atual sobre o tema. Além de ter à sua disposição os serviços de assistência social e psicológica quando se faziam necessárias”, acrescentou.

Segundo Josaias, a distribuição do quantitativo mínimo de profissionais se embasa nos protocolos de reconhecimento internacional que estipulam a necessidade de determinados profissionais para cada grupo de crianças por faixa etária. “Dada às necessidades diferenciadas de atenção, em razão da maior ou menor autonomia da criança em cada faixa, para satisfação das suas necessidades, tendo afeto e carinho necessários para o bom desenvolvimento da criança”, explicou o ex-gestor.