Figuras das mais relevantes do cenário político pernambucano, o ex-governador e ex-ministro de Estado, Joaquim Francisco, fez um discurso à parte durante o ato político das oposições, no último sábado (27) no Coliseu Hall, em Petrolina. Em vários momentos ele arrancou aplausos e sorrisos do público presente ao evento, ao relembrar momentos históricos que culminaram com a união do grupo para enfrentar o atual Governo do Estado.
Joaquim fez questão de ressaltar o ex-senador Nilo Coelho, que segundo ele foi o responsável por introduzi-lo na vida pública ao nomeá-lo seu oficial de gabinete, na época em que governou Pernambuco (1967-71). Destacou ainda que atuou como político inspirado – além de Nilo – também em Armando Monteiro Filho e no seu pai, José Francisco. A semelhança do grupo dessa época Joaquim disse ver no atual das oposições.
E mais: citou Petrolina como “ponto de partida” da mudança proposta pelo grupo para Pernambuco. “Petrolina sempre conjugou o verbo mudar. Vocês mudaram uma região, pelo exemplo de tenacidade, pelo exemplo dos estudos, pela competência de reconhecer as diferenças”, afirmou, enaltecendo o ex-deputado federal Osvaldo Coelho, com quem disse ter “aprendido muito”.
Referindo-se às críticas feitas ao Governo Paulo Câmara, Joaquim frisou que, a exemplo do grupo das oposições, ele também foi fruto dessa construção que propõe mudanças profundas para o Estado. “O eco de Petrolina chegou aos nossos ouvidos no Recife. Eu já estava até quieto no meu canto, depois de disputar nove eleições, mas político não se pertence. Estamos aqui ao lado de companheiros que têm passado e têm presente, que vieram buscar esse apoio de Petrolina, sim, mas vieram também para dizer ‘temos um sonho. Pernambuco quer mudar, e vai mudar’. Eu quero ser o operário nessa construção, com um pouquinho mais de experiência e com o costume de lutar e vencer, de prometer e fazer, coisa rara no que estamos vendo hoje no Governo do Estado”, pontuou.
A hipocrisia dessa gente é tanta que eles se esquecem que Miguel Arraes (que essa gente tanto venera) foi retirado do cargo para que Nilo Coelho assumisse indiretamente (ou seja um sem voto colocado via golpe de estado). Hipocrisia, a gente se vê por aqui.