Fábrica têxtil em presídio do Agreste gera trabalho para detentos

por Carlos Britto // 19 de julho de 2024 às 15:30

Foto: Ascom

A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco (SEAP/PE) firmou Acordo de Cooperação Técnica com a empresa têxtil Seu Fornecedor, tendo o respaldo da Defensoria Pública de Pernambuco (DPPE), para abrir uma fábrica de costura no Presídio de Santa Cruz do Capibaribe (PSCC). O objetivo é ajudar os detentos a se reintegrarem ao mercado de trabalho.

O acordo, que foi publicado no Diário Oficial do Estado no último dia 9 de julho e tem duração de cinco anos, abrange atividades como serviços gerais, corte, costura, estamparia e apoio administrativo. Inicialmente, 20 detentos do regime fechado foram selecionados para trabalhar na fábrica, mas a meta é aumentar esse número para 100.

Paulo Paes, secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, destacou a importância da iniciativa: “Esse acordo gera renda para os detentos e suas famílias, reduz a pena e incentiva o empreendedorismo em uma região conhecida pelo comércio têxtil”.

Os benefícios para os detentos incluem o recebimento de 75% do salário mínimo, com 25% retidos para um fundo a ser pago após a liberdade, além da redução de um dia de pena a cada três trabalhados. Para a empresa, as vantagens incluem acesso a mão de obra qualificada sem encargos trabalhistas. A iniciativa é uma importante colaboração entre o setor público e privado, buscando a ressocialização e a criação de oportunidades para os reeducandos.

Fábrica têxtil em presídio do Agreste gera trabalho para detentos

  1. EDILBERTO disse:

    EXCELENTE ideia, que sirva de exemplo para todo pais, eles precisam pagar pelos seus próprios custos, em poder do estado. Atualmente é só benefícios, tem elemento que prefere ir preso que viver nas ruas.

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