Presidente da comissão de concursos da Facape responde a questionamentos de candidato

por Carlos Britto // 26 de março de 2012 às 15:32

O presidente da Comissão do Concurso da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape), professor Pedro Norberto, encaminhou ao Blog explicações acerca dos questionamentos feitos pelo candidato ao cargo de auxiliar administrativo, Marcos Antonio Moreira.

Confiram:

Em profundo respeito aos questionamentos levantados pelo candidato, temos a esclarecer que primeiramente cabe ressaltar o respeito com o qual o candidato dirige seus questionamentos, visto que em sua mensagem destaca que sabe ‘da credibilidade que a Facape sempre teve’ e que espera resposta dos responsáveis do concurso, que ‘são pessoas idôneas e parceiras da população’, sendo esta mais uma razão para que suas dúvidas sejam profunda e honestamente esclarecidas.

Buscando sanar todas as dúvidas existentes e outras que possam surgir, achamos oportuno esclarecer ponto a ponto o que foi levantado, além de outros que consideramos importantes para o seu completo esclarecimento.

Desta forma, destacamos inicialmente que o candidato em questão concorreu ao cargo de auxiliar administrativo, para o qual foram oferecidas 12 vagas, e obteve na prova objetiva 52 pontos, o que o colocou na 349º classificação. Conforme as normas do concurso estabelecidas em seu edital de abertura, a prova objetiva constitui a primeira etapa do concurso, podendo o candidato obter nota de 0 a 100. Obtendo pontuação igual ou superior a 50 o candidato passa para a segunda etapa do concurso que se constitui em uma redação, podendo nesta redação obter de 0 a 100 pontos. São duas provas distintas, cada uma com sua pontuação atribuída separadamente. A pontuação das duas provas são somadas para que assim os candidatos sejam classificados em ordem decrescente da nota final obtida, sendo esta sua classificação final no concurso.

Para que se evitem dúvidas quanto à possibilidade de ser identificado o candidato pela banca responsável pela correção das redações, a folha oficial de redação não contém identificação nominal dos candidatos, sendo estes identificados apenas por código numérico que será reconhecido pelo sistema de informática quando do lançamento das notas. A esse respeito, esclarecemos que um dos critérios de eliminação do candidato é se identificar por meio de sua assinatura ou de qualquer outro sinal desenhado na folha oficial de redação, capaz de identificá-lo. Essas instruções estão impressas na folha oficial de redação. Podemos destacar casos ocorridos em nossos vestibulares, no qual o candidato elaborou uma boa redação, mas inadvertidamente assinou ao final da redação, invalidando completamente seu texto.

A correção das redações é feita por equipe especializada e idônea, seguindo critérios previamente estabelecidos e adotado igualmente em todas as folhas a serem corrigidas.

Didaticamente sabe-se que em uma redação é possível identificar conhecimentos que vão além dos conhecimentos teóricos medidos em uma prova objetiva. Além disso, inúmeros são os casos de alunos universitários, profissionais liberais, servidores públicos, dentre outros, que não são capazes de produzir uma correspondência coerente e que exageradamente capricham nos erros gramaticais, mesmo sendo bons conhecedores teóricos de suas respectivas áreas. A dinâmica do mundo atual tende a rejeitar esse tipo de profissional.

O serviço público, sobretudo, vem exigindo cada vez mais de seus servidores para oferecer os melhores serviços à sociedade que os remunera. Mais de 50% do orçamento da união, dos estados e dos municípios, destina-se ao pagamento dos servidores. A sociedade tem razão quando exige servidores qualificados. O concurso público, que é a forma de acesso desses servidores, tem que acompanhar a velocidade da exigência social. O candidato também.

Por essa razão, diversos são os concursos públicos no país que passam a exigir mais de uma etapa em todo o processo seletivo e a inclusão da redação escrita tem sido adotada por várias bancas, mesmo sendo um procedimento mais trabalhoso e mais oneroso.

Em outro ponto, o candidato faz o seguinte questionamento: “Por que a redação não cabe recurso, pedido de revisão segundo o edital? Estão com algum compromisso anteriormente firmado com alguns candidatos?”.

Esse tipo de questionamento não condiz com nível de conhecimento demonstrado pelo presente candidato, visto ter tirado acima de 55 pontos em sua redação. Certamente suas colocações foram desabafos momentâneos e não seriam repetidas em um segundo momento.

Temos, portanto, dois esclarecimentos sobre esse último questionamento.

O primeiro é que sua afirmação de que não cabe recurso quanto ao resultado da redação ESTÁ ERRADA. Os recursos quanto ao resultado da redação estão previstos no edital nº 006, que se encontra publicado no site da FACAPE e no Diário Oficial do Município. Tendo sido o resultado das redações publicado no dia 19/03/2012, foi estabelecido o prazo até o dia 22/03/2012 para que os candidatos pudessem interpor recurso quanto ao resultado das redações, podendo referido recurso ser encaminhado também via e-mail.

O segundo é que levantar a hipótese de “algum compromisso anteriormente firmado com alguns candidatos” é uma afirmação de profundo desrespeito. Não nos referimos apenas ao desrespeito com os responsáveis pela elaboração do concurso. FALAMOS DO GRANDE DESRESPEITO QUE É COMETIDO COM OS CANDIDATOS. Os candidatos que se esforçam, abrem mão de suas horas de descanso e de lazer para estudar, passam em um concurso exclusivamente por seus méritos, e todo o seu esforço é desrespeitado. Ficamos imaginando como se sente diante de tal afirmação o candidato que obteve 86 pontos na prova objetiva (acertou 43 questões de 50) e redação acima de 76. Como se sente sua família que acompanhou diariamente a trajetória de estudos desse candidato e de muitos outros aprovados quando esse tipo de comentário é lançado a público.

Por conta disso, não cremos que o candidato que levanta tais questionamentos de fato os repita em momento posterior, visto que ele mesmo em outro concurso, pelo nível de conhecimento que tem, poderá estar na condição de aprovado, e se o estiver certamente será por seu esforço, e não merecerá ter sua capacidade questionada.

Desta forma, acreditando ter sanado todas as dúvidas, coloco-me à disposição para posteriores esclarecimentos que se fizerem necessários.”

 Atenciosamente

 Pedro Norberto/Presidente da Comissão do Concurso

Presidente da comissão de concursos da Facape responde a questionamentos de candidato

  1. Rapadura disse:

    Com profundo respeito a todos os candidatos, uma pergunta: PEDRO NOBERTO CONTINUA OU NÃO LIGADO A UMA INSTITUIÇÃO PREPARATÓRIA PARA CONCURSOS ?

  2. leitora pontual disse:

    Porque em relação ao concurso de professores NINGUÉM NUNCA SE PRONUNCIOU em relação aos nossos questionamentos????
    e olha que não foi só uma postagem aqui no blog, e era super discutido.
    MAIS UMA VEZ comprova-se a importância dada aos profissionais de educação.
    E em relação aos concursos realizados pela FACAPE, já virou piada, não tem mais nem graça discutir.

  3. candidato disse:

    Em se tratando de concurso público sempre gera aquele sentimento: Será que teve ajeitadinho? Acho que as explicações foram convincentes. E mais, essa situação só está deixando os candidatos envolvidos preocupados e tirando o foco de outros concursos bem mais interessantes e com salário e carreira bem mais atrativas. Acordem! Os seus concorrentes da CAIXA, MPPE, PF, CHESF, Univasf e Petrobrás agradecem. Não percam tempo! Eu mesmo já estive numa situação dessas. Anula ou não anula. Deixei de lado e estudei, resultado, passei em um concurso que ganha o triplo. Boa sorte!

  4. sertaneja disse:

    Em se tratando de seleções e concurso nesta gestão Júlio Lóssio nem adianta discutir, ninguém é criança e sabemos que a falta de gerenciamento e COMPETÊNCIA é grande, então pessoal, LEMBREM-SE vamos mudar a eleição está ai.

  5. Pessoa disse:

    Quem quizer acreditar que acredite, agora nos proximos concursos da Facape pessem duas vezes se vale a pena fazer? Vamos estudar mais e participar de concursos onde a instituição não tem carater duvidoso!!!
    Obrigado Senhor Pedro Norberto(inspetor da PF, Professor universitario e de cursinho preparatorio para concusos, ex-vereador, O diretor presidente da Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (EPTTC), possivel caditado a prefeito de Petrolina(coitado) e etc…) pela explicação, continuamos sem enteder porra nenhuma!Boa sorte

  6. Marcos disse:

    Agradecemos pela resposta e foi convincente sim. Sabemos da credibilidade do Professor Pedro Norberto.

    1. MARCOS 2 A REVANCHE disse:

      ESSE MARCOS AI DE CIMA SÓ PODE SER O CUNHADO DE PEDRO NORBERTO

  7. Reginaldo disse:

    Esse povo que não passa em prova, passa o tempo a achar que é marmelada… Tem gente que passou nesse concurso e não teve arrumado de nada, pq não tem vinculo nenhum com a cidade ou com a faculdade… Estudou dias e noites pra conseguir passar no concurso da FACAPE e tem gente que não teve competência pra passar fica criando inferno na vida dos outros… vão arrumar o que fazer!!!! Percam o tempo de vcs estudando…

  8. Inaldo Cordeiro disse:

    Como alguém, diretamente ligado a cursos preparatórios para concursos, pode ser presidente de uma comissão preparatória de concursos de uma instituição tão importante como a facape? Ou algum idiota aqui acredita nessa mentira deslavada de que ele se afastou da tal escola??? Pelo amor de deus, brincadeira tem hora.

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