Família de Lampião rebate informações sobre livro que fala de homossexualidade de cangaceiro: “Mentiroso”

por Carlos Britto // 07 de outubro de 2014 às 21:47

lampiãoNa última terça-feira (29), o livro “Lampião, O Mata Sete”, do autor Pedro de Morais, foi liberado para venda após a família do cangaceiro entrar, em 2011, com ações na Justiça impedindo a comercialização da biografia. A obra faz menção a uma possível homossexualidade de Lampião, cita que sua mulher Maria Bonita era adúltera e que Expedita não era sua filha.

De acordo com o advogado da filha de Lampião, Expedita Ferreira Nunes, e da neta, Vera Ferreira, Wilson Wynne Mota, as informações que compõem o livro são “mentirosas e sem base de estudo ou referências bibliográficas“. Por isso, a família vai entrar com recurso no Supremo Tribunal Federal afim de que a biografia seja proibida novamente.

Não existe no processo um único documento que prove que Dr. Pedro [autor do livro] fez qualquer tipo de estudo, pesquisa ou de onde foi buscar essa informação. Tudo não passa de uma mera mentira. Mesmo porque não há qualquer demérito em ele ser homossexual. A discussão é se é verdade ou mentira. E a Vera [neta] tem certeza absoluta que o fato é mentiroso“, explicou o advogado em entrevista ao UOL.

A decisão de liberação para venda foi do desembargador Cezário Siqueira Neto da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE). Segundo ele, a determinação garante o direito à liberdade de expressão se unindo aos recentes julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) em manifesto ao combate à censura.

“Não é demais repetir que, se a recorrida, autora da ação, sentiu-se ‘ofendida’ com o conteúdo do livro, pode-se valer dos meios legais cabíveis. Porém, querer impedir o direito de livre expressão do autor da obra caracterizaria patente medida de censura“, explicou Siqueira Neto, que lembrou que o personagem principal do livro, Virgulino Ferreira, é uma figura pública.

Em trecho da apelação levada à Justiça pelo autor do livro Pedro de Morais, é defendido a discussão sobre a sexualidade de Lampião. “A comunidade acadêmica pode discutir se Jesus teve (ou não) uma mulher, mas não pode discutir se Lampião teve (ou não) um homem“, diz o documento.

Pesquisa

Segundo o autor, sua pesquisa começou em 1991 e foi nessa época que descobriu particularidades de Lampião – explorando aspectos até mesmo anteriores ao seu nascimento e posteriores à sua morte. Em 2010, o juiz aposentado escreveu seu livro e o publicou em 2011 – vendendo mil cópias na Bienal de Salvador.

“A família nunca leu o livro e está desinformada. Tenho 68 referências bibliográficas, tenho indicações de todas as fontes. O escritor Frederico Pernambucano de Mello falou sobre o lado acentuadamente feminino de Lampião. A revista Superinteressante mostrou que há uma tese em desenvolvimento sobre a homossexualidade“, disse ele. (Fonte/foto: UOL)

Família de Lampião rebate informações sobre livro que fala de homossexualidade de cangaceiro: “Mentiroso”

  1. Petrolinense disse:

    Mais um querendo seus 15 minutos de fama!!!!!

  2. Fabiano de Sá Santos disse:

    Se lampião estivesse vivo esse estava lascado, com seus dias contado rsrsrs…

  3. CARLOS disse:

    Queria ver se ele tinha coragem de chamar Lampião de Gay, olhando no olho dele.
    Tem gente que quer se promover denegrindo a imagem dos outros.

  4. Pernambucano de Verdade disse:

    Quando o “home” era vivo ninguém dizia isso!

  5. ALEGRE disse:

    LAMPIÃO ERA UM HOMICIDA DE DIA ERA HOMEM E DE NOITE ERA CIDA.

  6. Archimedes Marques disse:

    Lampião o Mata Sete, um agressivo, maldoso e inconsequente livro eivado de enxurrada de inverdades.

    Discutir se Lampião e Maria Bonita eram bandidos ou heróis é História. Mas, publicar um livro ressaltando inveridicamente a orientação sexual do casal e tantas outras leviandades é violar a privacidade e intimidade da própria família Ferreira, seus remanescentes, sem qualquer interesse histórico, científico ou jornalístico. Com certeza isso não é construir história é fazer histrionia, histrionice, histrionismo.
    Adquirido, passada a curiosidade inicial, o sábio leitor vendo a fragilidade de todas as suas alegações, logo verá que tal obra é IGUAL A UM CASTELO DE AREIA NA BEIRA DO MAR, em pouco tempo será consumido pela água de volta, destruído por completo. Tal castelo construído sem estrutura alguma voltará a ser simplesmente areia, pois as suas alegações e suposições com pretensas provas, sejam elas testemunhais, documentais ou outras quaisquer, inexistem, sequer indícios há. TUDO FICTÍCIO, fruto da sua imaginação, assim, não tem como se sustentar por muito tempo.
    Embora para alguns, os maldosos de plantão do mesmo gênero, desinteressados ou leigos por completo no assunto acreditem em tais irreflexões. Estrago feito de qualquer jeito! Como pesquisador do tema cangaço o autor não passa de UM ARREMEDO DE APRENDIZ: os erros contidos são constantes, gritantes e pululam em cada página do seu livro.
    Ademais as suas palavras na tentativa de desmistificar e desmitificar Lampião a qualquer custo são CHULAS e também cheias de ódio, ódio que chega ao extremo, chega a transpor a sua própria razão e, sem razão jamais um escritor se transformará em historiador, pois historiador não pode agir tão somente pela emoção, se não conseguir chegar à verdade real ou pelo menos verossímil, deve pelo menos dela se aproximar, nesse sentido ele demonstra estar longe, bem longe disso tudo, ANOS LUZES de distancia.
    Como escritor de romances, talvez o autor, senhor Pedro de Morais, tivesse alguma chance, melhor sorte, mas como historiador, com toda certeza ele será reprovado com as piores notas em todos os quesitos. Ao mais exigente leitor com certeza a nota a ser dada será ZERO, pois de tudo do seu livro QUASE NADA SE APROVEITA, posto que da historia verdadeira apenas fatos repetitivos, mesmo assim eivados de erros: datas, nomes, lugares trocados, tipicidade do pesquisador CHINFRIM, desatento para um pouco aliviar. Dentre as tantas aberrações coloca como suposta TESTEMUNHA DE OUVIR DIZER um cidadão, escrivão, que já faleceu e nada disse para ninguém, somente para ele, então Juiz de Canindé.
    Dá a entender também que dois ex-policiais volantes que saem em fotografias como seus supostos entrevistados COMUNGAM COM OS SEUS ENTENDIMENTOS, contudo, esses dois cidadãos TAMBÉM ESCREVERAM EM LIVROS AS SUAS MEMORIAS e, as suas narrações são totalmente contrárias, ANTAGONICAS, como antagônico também é o entendimento do prefaciador do seu livro ao seu próprio entendimento. O escritor Oleone Coelho Fontes autor do livro Lampião na Bahia é o seu prefaciador.
    É a primeira vez que vejo prefaciador e autor se debaterem em TANTAS SITUAÇÕES CONTRÁRIAS UMAS A OUTRAS nas suas obras. Além do mais o livro dele VAI DE ENCONTRO A MAIS DE 800 TÍTULOS JÁ PUBLICADOS, alguns deles escritos na própria época do cangaço, na efervescência das guerras em que os pobres sertanejos tanto sofriam e mais do que nunca rogavam pelo fim de Lampião, ou mais ainda pós-era, baseados em incontáveis entrevistas com inúmeros remanescentes desse tempo.
    Seriam todos esses historiadores perfeitos idiotas, grandes mercenários da cultura ou, exímios enganadores? E as pessoas que viveram a infância, a juventude de Virgulino por quais razões foram omissos nas suas tantas entrevistas? Não existe no livro LAMPIÃO O MATA SETE um único documento que prove que o autor fez qualquer tipo de estudo, pesquisa ou de onde foi buscar tais informes.
    Tudo não passa de mera especulação, INVENCIONICE. Mesmo porque não há qualquer demérito em alguém ser ou, LAMPIÃO TER SIDO HOMOSSEXUAL se verdade fosse. A discussão é se o fato é verdadeiro ou mentiroso, e nesse sentido o autor pode ser considerado como o MAIOR IMPOSTOR que a literatura cangaceira já viu.
    Por tudo isso e por muito mais, principalmente por ele querer vilipendiar a historia do cangaço é que escrevi a sua refutação: LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE, um livro que põe por terra todas as suas frágeis alegações.
    Assim, mais uma vez desafio para um debate entre os nossos livros o senhor Pedro de Morais, em qualquer órgão de comunicação, palestra, seminário ou instrumento qualquer que dê provimento ao público interessado.

    Archimedes Marques. archimedes-marques@bol.com.br
    Pesquisador e estudioso do assunto cangaço. Conselheiro do Movimento Cariri Cangaço.

  7. Antonio Charles disse:

    Um crime gravíssimo, primeiro contesta a paternidade de sua filha e descendentes, segundo uma afirmação em cima de ouvi dizer, sem provas materiais nenhuma, a questão de livre expressão é um direito por lei, mas afrontar e denegrir sua imagem ( Lampião ) e sua família com inverdades, é crime, deve ser punido para que isso não se torne rotineiro. O livro deve ser rasgado e queimado, pela falta de respeito, pois esse tipo de comentário é sempre usado para levantar polêmica e fazer grande repercussão, com isso aumentando suas vendas, no caso o LIVRO, uma forma vil e covarde de levar História ao povo.

  8. jose Paulo Moreira da Hora disse:

    Sou José Paulo – profesor de biologia . Gosto de mulher , a homossexualidade se baseia na destruição de um orgão de excreta , que precisa ter seu tamanho de origem . E só por isso , Lampião não seria jamais veado . Embora pudesse ser charmoso com as mulheres , como eu sou . E até por causa de suas atitudes justas , jamais poderia ser efemenado , pois as famílias eram extremamente patriarcal e ele não queria como líder ser um submisso . Ele deveria ter um p.. grande como o meu p.. , e deve ter feito muita mulher sonhar com sua c… . Com elas , muitas delas , me disseram que sonharam com meu p.. e bateram siriricas a morrer de gozo . Ele foi o instrumento de alguma força elevada , para o país pensar em segurança pública .

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