Família de petrolinense encontrada morta em Portugal esbarra na falta de informações

por Carlos Britto // 21 de janeiro de 2013 às 11:30

babá petrolinenseO Itamaraty está auxiliando a família da babá Maria Aparecida de Souza Lima, 48 anos, encontrada morta num hotel na cidade de Faro, em Portugal, na emissão dos documentos para a liberação do corpo. No entanto, a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores disse que não tem como liberar aporte financeiro para o traslado do corpo ao Brasil, principal dificuldade apontada pela família, já que o transporte custa aproximadamente de € 4 mil (R$ 10,9 mil). A família mora em Petrolina.

Estamos tentando vender um carro para pagar o valor”, disse a sobrinha de Aparecida, Irene dos Santos. A grande preocupação é o prazo. A babá foi encontrada morta no dia 4, mas a polícia portuguesa só informou à família no dia 16. O corpo tem que ser trazido para o Brasil até o dia 4 de fevereiro. “Eles dizem que só podem ficar no órgão equivalente ao nosso IML por 30 dias, depois é enterrado como indigente”, acrescentou.

A falta de informações também preocupa a família. “A polícia não nos dá informações, nos trata com muito desprezo quando telefonamos”, disse Irene. Uma amiga de Aparecida em Portugal, Nykassia Jordany, também tentou buscar informações. “Primeiro disseram que ela foi encontrada com o corpo cheio de hematomas e sinais de enforcamento, depois falaram que foi suicídio. Por que não nos deixam ver o corpo?”, questionou.

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos informou, através de nota, que a titular da pasta, Laura Gomes, entrou em contato com a família de Aparecida e acionou o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) de Petrolina para prestar assistência. (Fonte: JC Online/foto reprodução Facebook)

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