Familiares da paciente Ana Lúcia da Silva, de 48 anos, denunciam que ela está há quatro dias sendo medicada sentada em uma cadeira na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Petrolina. Segundo eles, a paciente é diabética, tem pressão alta e está com o pâncreas inflamado.
Ainda segundo os familiares de Ana Lúcia, ela estaria sem comer, apenas tomando soro e sendo medicada. Eles afirmam que não tem sequer uma maca para a paciente. Dizem que estão aguardando uma vaga no Hospital Regional de Juazeiro (HRJ), mas ninguém sabe informar sobre a transferência.
Outro lado
Ao contrário do que disseram os familiares da paciente, a UPA disse que “ela foi admitida no serviço há 48 horas”. Em nota, a unidade ainda disse que a “solicitação de regulação é feita diariamente pela Unidade, mas a UPA informa que não tem gestão sobre a gerência de vagas (transferência)”.
Acompanhe a nota na íntegra:
A Unidade de Pronto Atendimento 24h de Petrolina (UPA) informa que a paciente em questão foi admitida no serviço há 48h.
A solicitação de regulação é feita diariamente pela Unidade, mas a UPA informa que não tem gestão sobre a gerência de vagas (transferência). Esse papel é feito exclusivamente pela Central de Regulação Interestadual de Leitos (CRIL).
A UPA de Petrolina reitera que está, no momento, trabalhando bem acima da sua capacidade resolutiva. Mas, tem se esforçado ao máximo para oferecer um tratamento de qualidade aos seus pacientes.
Quanto à “falta de alimentação”, a equipe médica ressalva que faz parte do tratamento da patologia (doença). A dieta, nesse caso, está sendo liberada gradativamente, de acordo com a evolução do caso.
Maiores informações podem ser obtidas pela família junto à equipe ou ouvidoria, que é o canal legítimo de interlocução entre a gestão e os seus usuários.
Ascom/UPA 24h
O Blog vai tentar falar com a Central de Regulação Interestadual de Leitos (CRIL).
Tive duas experiências por lá
Pai e mãe. Todos tratam mal, principalmente as enfermeiras cheias de tatuagens entre outras de periferia. .