Sobre o fechamento do hospital de campanha estadual em Petrolina, já noticiado por este Blog, o Governo de Pernambuco informou nesta quarta-feira (18), por meio de nota, que a decisão foi tomada com base na “permanente queda nas taxas de ocupação da unidade”, já que os indicadores do serviço, que estava com média de 15,5% de ocupação, não justificavam a prorrogação do contrato encerrado no começo do mês. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) ressaltou que a “IV macrorregião de Saúde continua com 115  leitos abertos pelo Governo de Pernambuco para garantir a assistência da população, sendo 72 de enfermaria e 43 de UTI”. 

Em caso de necessidade, com o aumento dos casos do novo coronavírus (Covid-19), o governo explicou que tem condições de voltar a desbloquear leitos voltados exclusivamente para pacientes com a Covid-19 no Sertão do São Francisco, e que o monitoramento do cenário epidemiológico e dos indicadores da Covid-19 em todo o Estado continua sendo feito diariamente. 

Confira a nota na íntegra:

Com a permanente queda nas taxas de ocupação do Hospital de Campanha de Petrolina, o Governo de Pernambuco encerrou as atividades da estrutura. Os indicadores do serviço, que estava com média de 15,5% de ocupação, não justificavam a prorrogação do contrato, que se encerrou no começo do mês.  

A IV macrorregião de Saúde continua com 115  leitos abertos pelo Governo de Pernambuco para garantir a assistência da população, sendo 72 de enfermaria e 43 de UTI.

O monitoramento do cenário epidemiológico e dos indicadores da Covid-19 em todo o Estado, e também na IV macrorregião, continua sendo feito diariamente e o Governo de Pernambuco tem condições de voltar a desbloquear leitos voltados exclusivamente para pacientes com a Covid-19 no Sertão do São Francisco, caso haja necessidade.  Inclusive, na última quinta-feira (12.11), a SES-PE anunciou a reconversão de 107 leitos no Recife ao longo dos próximos dias. Até agora, 103 leitos já foram desbloqueados.

Vale lembrar que, nos últimos meses, com a redução da demanda e para evitar a ociosidade nas vagas da rede pública, mais de 1.500 leitos foram bloqueados em Pernambuco. Estas readequações foram feitas respeitando um nível de segurança e contribuíram para a assistência integral à saúde da população pernambucana.