Fernando Filho defende que teto de gastos públicos seja preservado

por Carlos Britto // 13 de agosto de 2020 às 11:27

Foto: divulgação

O deputado federal Fernando Filho (DEM-PE) defendeu nesta quinta-feira (13) a manutenção do teto de gastos e o equilíbrio das contas públicas. Segundo ele, a retomada da economia vai exigir investimentos públicos, mas sem “furar o teto”. “A conquista do teto de gastos é algo importante. Defendo um programa de investimentos públicos para a retomada da economia, mas de maneira que não fure o teto de gastos, para que aquela cultura da disciplina e do equilíbrio das contas não fique de lado”, afirmou o parlamentar durante entrevista.

Fernando Filho também avaliou as medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus adotadas pelo governo federal, citando o auxílio emergencial de R$ 600,00 para a população vulnerável e o socorro aos Estados e municípios, como ações decisivas para minimizar os impactos sociais e econômicos. “Ninguém acertou em 100% na forma de combater a pandemia, porque é uma coisa inédita. Mas é inegável que o presidente da República teve a sensibilidade de adotar medidas fundamentais, sobretudo para os mais vulneráveis”.

O democrata voltou a criticar a disseminação de fake news sobre a prorrogação do auxílio emergencial após a votação, na Câmara dos Deputados, de projeto de lei para proibir o bloqueio do benefício para o pagamento de dívidas. “Nós não votamos contra a prorrogação do auxílio emergencial. Isso é gente tentando tirar proveito porque ainda não aceitou que o presidente Bolsonaro deu três vezes mais dinheiro que o Bolsa Família para 65 milhões de pessoas. E vão ficar com mais dor de cotovelo ainda, porque o governo está preparando o Renda Brasil. Não vai ser do tamanho do auxílio emergencial, mas será maior que o Bolsa Família”.

Fernando Filho defende que teto de gastos públicos seja preservado

  1. Maria disse:

    Sr. Fernando Filho, esse teto dos gastos prejudica exatamente as áreas em que tem que ter investimentos a SAÚDE e EDUCAÇÃO.
    Porquê não limitam os gastos com militares, parlamentares e alto escalão do governo e judiciário?
    Está querendo enganar a quem?

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