Apesar de admitir o acirramento pré-eleitoral entre PSB e PT – intensificado no final do ano passado – até a opção dos socialistas em seguir o candidato a presidente Aécio Neves no segundo turno como fatores que abalaram o relacionamento entre as duas legendas, o deputado federal socialista Fernando Filho disse não crer em “retaliações”.
Os rumores mais insistentes nos bastidores, após a vitória da presidente Dilma Rousseff (PT), eram de que ela poderia dar tratamento “de oposição” a Paulo Câmara (PSB), governador eleito em Pernambuco que derrotou o candidato apoiado pela petista, Armando Monteiro Neto (PTB).
Mas Fernando Filho avalia que, passado o processo eleitoral, o momento é de “desamar palanques” e buscar o diálogo e parcerias – intenção, inclusive, já defendida abertamente pela própria Dilma. Ele lembrou que a presidente já sentiu na pele o que a aguarda, se mantiver a mesma postura do primeiro mandato. Esta semana a Câmara dos Deputados derrubou o projeto criando os conselhos populares, que também deve ter o mesmo destino no Senado.
Em entrevista concedida a este Blog na manhã de hoje (31), Fernando Filho transitou entre as declarações do deputado federal eleito Tadeu Alencar e o prefeito do Recife Geraldo Julio (ambos do PSB), que opinaram distintamente sobre o assunto pela imprensa do Recife. Concordando com Geraldo, o socialista deixou claro que o partido inicia o governo com Paulo Câmara, a partir de 1° de janeiro de 2015, na oposição. Mas afinou o discurso com Tadeu ao deixar as portas abertas para uma futura reaproximação com os petistas.
“O histórico do PSB é de sempre manter um alinhamento com o PT, mas essa decisão quem vai tomar é a instância do partido, na posição do nosso presidente Carlos Siqueira”, declarou.
Escolha
Fernando Filho também minimizou o fato de seu partido ter decidido apoiar Aécio no segundo turno, e que isso significou uma “quebra de confiança” irreversível. O parlamentar justificou, primeiro, que o PSB saiu do Governo Dilma para tocar seu próprio projeto, com a candidatura de Eduardo Campos. Com a trágica morte do socialista, num acidente aéreo (em agosto), Marina Silva foi a escolhida para continuar o projeto. “O PSB terminou por apoiar Aécio, mas saiu do Governo Dilma para apostar numa candidatura do nosso campo progressista, como era a candidatura de Eduardo e a da ex-senadora Marina Silva. O apoio a Aécio foi uma consequência das rusgas que houve na eleições”, completou.
O deputado acredita que os socialistas até podem ser procurados pelo petistas antes do que se imagina, haja vista a relação conturbada que Dilma já enfrenta com o PMDB do vice, Michel Temer. Além de derrubar os conselhos tutelares, o PMDB acena que não apoiará o candidato do PT a presidente da Câmara Federal. “Acho que toda vez que ficar difícil a relação da presidente com sua base, o papel dos aliados históricos vai ser resgatado. Vamos estar na oposição, mas isso não impede de votarmos a favor de projetos do governo quando entendermos que farão bem ao país”, finalizou.
Esses FBC´s são muitos ingraçados, comeram até pouco tempo no prato do governo agora vem que essa conversa.
ISSO MESMO FERNANDO ESTÁ MAIS QUE NA HORA DE ACABAR COM ESSE REVANCHISMO, INDEPENDENTE DA POSIÇÃO DO PSB AGORA É HORA DE TRABALHAR. ACREDITO SEM NENHUM MEDO QUE O PSB ESTARÁ JUNTO COM O PT E COM CERTEZA JÁ PENSADO NOS MELHORES CAMINHOS PARA 2018 SEM NENHUMA DUVIDAS QUE FERNANDO BEZERRA SERÁ UM DOS GRANDES APOIADORES DO PRESIDENTE LULA EM 2018 QUE JÁ LARGA COMO GRANDE FAVORITO!
E esto air Deputado se for para ajuda o povo vata si nao voce nao vota.valeu
Fernandinho já mandou ver na oposição à Dilma, já começou votando contra o Projeto sobre Conselhos Populares.
Nordestino do coração valente, deixa de valentia, o pt tem mais que se relacionar com o Psb, vocês do PT perderam veio no pernambuco, e ainda não querem aliados?quanto orgulho pra que valentia, não lava a nada, ouviu lampião.
Com certeza você não tem consciência do que lê ou ouve. Pois os partidários do PT e do PSB já estão em conversa de parcerias para Pernambuco.
Já enxergaram que o rompimento foi ruim para os dois lados. Ainda bem, nunca é tarde para a razão.
O melhor caminho para o progresso de Pernambuco é a união!
Lembrem-se de que a própria Presidente Dilma em seu discurso de campanha em Recife falou que não iria deixar de olhar para Pernambuco e que irá sempre buscar parceria. E eu acredito nisso.
Só se o Governador eleito não quiser mesmo a parceria e eu acredito que ele não é nenhum doido em não firmar parcerias.