Centenas de pessoas compareceram na manhã desta quarta-feira (22), no Centro de Convenções de Petrolina, onde acontece o cadastramento para o Programa Minha Casa, Minha Vida, desenvolvido pelo governo federal em parceria com estados e prefeituras.
De acordo com a secretaria de Planejamento do município, pelos próximos dois meses uma equipe vai ficar responsável pelo cadastro habitacional.
“Temos uma meta ambiciosa de construir cinco mil casas. Esperamos ter a capacidade de avançar mais neste número, vamos depender de novas áreas”, frisa o secretário de Planejamento da prefeitura de Petrolina, Geraldo Júnior.
Segundo o secretário, Petrolina apresenta um déficit habitacional projetado em dez mil residências. “Não temos condições de atender toda essa defasagem mas queremos, pelo menos, chegar a metade disso. Vale salientar que nos últimos oito anos, foram construídas somente 2.018 casas”, destaca.
Após o cadastramento, uma equipe de técnicos da prefeitura – incluindo assistentes sociais – verificarão a situação de cada família e devem fazer visitas in loco. O objetivo é contemplar, de fato, quem realmente necessita das casas populares.
O correto é o MP e os vereadores acompanharem todo o processo. Assim, evita-se que, quem já tem moradia, seja contemplado neste novo programa do governo federal. Quando o presidente LULA imaginou construir 1,5 milhão de casas, estava pensando nos que realmente não têm um teto.
Eu estou achando estranho é a Prefeitura Municipal a todo instante
dizer ” NÓS VAMOS FAZER” 5mil casas, quando na realidade o municipio não entrará com nenhum centavo.Apenas e tão somente,com a doação de areas devolutas.
Émuita falta de competencia…
como dizia o ‘ matuto’ ATIRANDO COM A POLVORA ALHEIA.
Um abraço
Pobre tem um tesao por fila que nunca vi igual.
pode ser fila da injeçao na testa, eles vao entrar.
Passam 4 dias dormindo na fila, pra quando começar o atendimento ficar apenas 10 minutos.
ESCULHAMBAÇÃO é o termo menos comum que poderia ser dito com a falta de humanidade para se adquirir uma inscrição para a casa propria.
Esta faltando: Bebedouros, sanitarios, distribuição de fichas,pessoas capacitadas para atendimento, a guarda municipal, policiamento, seguranças, em fim seriedade.
Tenho certeza que Dr. Julio e Domingos quando tomarem conhecimento a coisa vai mudar. Pelo amor de Deus ás cenas são muito fortes.
Vão e comprovem …
Assina; Doido por uma casa.
Prezado Luiz Carlos Soares.
Você é muito contraditorio diz: Que a Prefeitura não vai entrar com nenhum centavo e logo depois diz que só vai entrar com a doação de areas devolutas. se o prezado blogueiro tiver algum terreno num local bom, seja generoso faça uma doação que com certeza absoluta a Prefeitura e o Prefeito não vai achar ruim. Vc. só vai ajudar e quem sabe esse novo bairro habitacional levará seu NOME.
Caro amigo, sem moradia…(que nao se identifica, por sinal) não é contraditorio não, pois as terras devolutas já são por natureza das pesoas que aqui vivem, me responda então quanto a Prefeitura pagou por tais terras….continuo a afirmar…o PREFEITO Dr. Julio sem rumo lossio, está atirando com a polvora alheia. Se asim não for me diga a que ele veio..
um abraço
A Prefeitura e o Censo Habitacional do Município
Nada de novo nesse tipo de cadastro que está sendo realizado com longas filas. Tudo porque não se procuram fazer as coisas bem feitas. Faz-se um cadastro ou levantamento de dados para atender projetos pontuais do governo federal. Quem não se lembra das filas quilométricas em cadastro semelhante em outras gestões!
Há uma Lei aprovada em Petrolina tratando do Censo Habitacional a ser feito para levantar o déficit habitacional no município, independente de Programa do Governo Federal, pois todo município deve ter os dados atualizados a respeito das diversas problemática da administração publica.
O Censo Habitacional tem como meta ouvir todas as famílias que não possuem moradias ou sequer um terreno. Com isso o governo municipal teria um controle das necessidades de habitação e dessa forma faria esforços para captar recursos econômicos das diferentes esferas governamentais e realizar os projetos de habitação no Município. Se isso já tivesse sido realizado, a prefeitura estaria preparada e com dados atualizados para a inclusão no programa “Minha Casa Minha Vida”, do Governo Federal. Infelizmente não se fez isso antes e mais uma vez, se faz o que outras gestões fizeram.
Com o censo poderíamos saber quantas famílias pagam aluguel, quantos realmente moram em áreas de ocupação. E, num segundo momento, a partir das faixas de renda, em quais programas essas famílias poderiam ser enquadradas. E assim a oferecer condições para construção de moradias de forma regionalizadas, respeitando a demanda de cada local Pois o importante é manter a família na região em que ela já está residindo.
O Censo poderia ser realizado por duas frentes de trabalho. Uma frente coordenada estaria nos bairros, onde serão ouvidas todas as famílias que não possuem casa própria ou sequer um terreno e residem Petrolina há mais de dois anos. Por outro lado a outra equipe estaria visitando as áreas de ocupação, ouvindo os moradores de porta em porta e inclusive numerando as moradias.
Concluído o censo, feito com calma, a Prefeitura teria todos os dados do déficit de moradias na cidade, bem como o perfil socioeconômico dos que precisam de moradias.
Segundo a concepção do censo, as famílias não deveriam procurar pelo Censo, na prefeitura pois esse serviço seria feito nos bairros para evitar a locomoção das famílias e outros transtornos já conhecidos por nós. Através de uma análise das necessidades locais de habitabilidade e moradias das famílias que vivem em situação de alto grau de vulnerabilidade social, residente nas áreas de ocupação
O ideal seria que em todas as áreas ocupadas o censo passasse de porta em porta onde cada barraco existente receberá uma numeração, ou seja, nesse caso cada área terá o seu número total de moradias nessas condições. Outra medida poderia ser fotografar todas as moradias bem como as pessoas que residem nela e em seguida coletar todos os dados, inclusive se há existência de renda. Por fim, essas áreas receberão uma placa indicando o total de moradias existente naquela determinada área. Com isso a meta é manter o controle para que essas áreas não recebam mais barracos e conseqüentemente mais famílias.
Esse seria uma ação Nova, inovadora que nunca fora feita em Petrolina. Um Programa assim seria adequado para uma Nova Petrolina. Como vemos se não temos ações inovadoras a conseqüência é continuarmos a procurar a Nova Petrolina.