O lançamento do filme ‘Uma Aventura no Semiárido’ será lançado em Juazeiro (BA) nesta sexta-feira (18). O evento acontecerá no Instituto Federal da Bahia (IFBA), a partir das 20h, como parte da programação do 1º Seminário Interterritorial de Educação do Campo no Semiárido. A exibição é gratuita.
O filme tem 52 minutos e conta a história de dois bruxos muitos malvados e atrapalhados – ‘Horrorozimbo’ e ‘Malagueta’ -, que um dia ganharam finalmente a competição anual de maldades que reunia milhares de bruxos e bruxas de vários locais com o sonho de ganhar o valioso prêmio: uma “viagem”. O local escolhido para fazer a tal viagem de férias foi o semiárido brasileiro.
O filme, de cunho pedagógico, é ambientado exclusivamente no bioma brasileiro, a caatinga, e apresenta uma linguagem diferenciada no mundo do cinema, reunindo personagens fictícios e reais em torno da temática da convivência com o semiárido. As cidades de Juazeiro, Uauá, Casa Nova e Curaçá foram alguns dos cenários das gravações, que contaram com a participação de personagens reais, homens e mulheres que demonstram uma riqueza cultural, econômica e social na forma de viver e produzir na zona rural da região semiárida.
Exibições itinerantes
Após o lançamento do longa-metragem, serão realizadas exibições itinerantes nos seguintes locais: CRASs do Quidé, Malhada da Areira, Itaberaba e Tabuleiro e Escola Cecílio Matos, no município de Juazeiro, de 21 a 24 de novembro; no mês de dezembro – de 5 a 9 – será a vez das localidades que foram cenários para o filme: Lagoas Novas, Casa Nova; Praça do Teatro Raul Coelho, em Curaçá; Barrinha da Conceição e Massaroca, em Juazeiro; e Comunidade Marruá, em Uauá. Antes, foram realizadas duas amostras, uma na Romaria de Canudos e a outra na Romaria de Patamuté, em Curaçá.
O filme é uma produção do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa), com a Direção de Marcos Velasch, texto e roteiro de Antônio Ivo, fotografia e edição de Arielson Alves, com a interpretação dos atores Antônio Ivo (Malagueta) e Raimundo Fábio (Horrorozimbo). A produção tem a participação especial das pessoas que trabalham com o extrativismo, agricultores de comunidades quilombolas e tradicionais de fundo de pasto, e ribeirinhas. (foto/divulgação)
