Cultura dos vaqueiros no sertão baiano é tema de exposição fotográfica em Juazeiro

por Carlos Britto // 30 de abril de 2013 às 21:35

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Protagonista da história do povo sertanejo, o vaqueiro – Patrimônio Cultural Imaterial – será figura importante na 2ª Celebração das Culturas dos Sertões. A exposição “Imagens dos Vaqueiros da Bahia” estará em cartaz no Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro, na próxima semana, entre os dias 7 e 11 de maio.

A partir de 31 painéis, Josué Ribeiro, Bauer Sá e Elias Mascarenhas – sob curadoria do antropólogo Washington Queiroz – levam ao público o resultado do projeto “Histórias de Vaqueiros: Vivências e Mitologias”, realizado entre 1985 e 1991. Além de fotografias, a exposição traz reproduções de falas de vaqueiros, retratando seu dia a dia, sua relação com o trabalho, com os animais, meio ambiente e reflexões sobre a vida.

As expressões do vaqueiro vão muito além do seu trabalho com o gado, com destaque para o acervo de materiais desenvolvidos por eles para atender as suas necessidades de vida e trabalho. “Os vaqueiros são os responsáveis pela conquista dos territórios do estado da Bahia e do Nordeste, é um verdadeiro autor da unidade nacional, através da criação extensiva de gado”, explica Washington.

Para retratar os vaqueiros, suas culturas e contextos, os fotógrafos percorreram aproximadamente 40 municípios baianos. “As fotografias visam transmitir um pouco do que representa o universo cultural do sertão a partir da figura do vaqueiro”, completa. (Fonte/fotos: Secult BA)

Cultura dos vaqueiros no sertão baiano é tema de exposição fotográfica em Juazeiro

  1. Dércio Cavalcanti disse:

    Muito louvável a idéia de expor a cultura do vaqueiro. É pena que essa atividade esteja extinta, e isso tenda diluir as propriedades rurais voltadas à pecuária de nossa região!

  2. Marco Antonio Sanches disse:

    É muito raro mesmo ver por nossos campos devastados a imagem típica de um vaqueiro. A maioria substituíu o cavalo por motocicleta, o gibão por um blusão, e o chapéu de couro por um capacete. Abasteceram-no de direitos, e por sí próprio se excluíu de deveres com visão voltada para o progresso que engatinhava à época em que o seu árduo trabalho o enchia de orgulho, o munía de honra! Em meio a estiagem que a 2 anos amargamos, onde encontrar um verdadeiro vaqueiro para contratá-lo?. . .

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