Trabalhadores da cultura de diversas linguagens artísticas de Petrolina se reuniram virtualmente, na última semana. A pauta da categoria foi a discussão de estratégias de mobilização diante da suspensão de suas atividades, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Além da falta de políticas públicas culturais à níveis federal, estadual e municipal, os artistas se veem agora numa situação de vulnerabilidade social.
Suas rendas são geradas autonomamente de acordo com as demandas de produção e execução dos seus trabalhos. Responsável por 2,64% do PIB brasileiro segundo, dados de 2016 da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com um crescimento acumulado de quase 70% nos últimos 10 anos e representando cerca de 5 milhões de trabalhadores (de acordo com dados do IBGE de 2018), o setor da Cultura é fundamental para a economia do país e precisa estar fortalecido quando a crise sanitária passar.
Na oportunidade o fórum elaborou coletivamente uma carta em que sugere à gestão municipal ações e projetos emergenciais de cultura a fim de amparar trabalhadores da cultura, prejudicados pelo impacto do isolamento social em suas rendas (aqueles que não possuem carteira assinada e não foram contemplados pelo programa de auxílio emergencial do Governo Federal). Com informações da assessoria.