Funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem paralisar o atendimento nos estados na próxima quarta-feira (15). Segundo a federação que reúne os servidores federais da saúde e previdência, a orientação é suspender as atividades por 24 horas onde for possível. Onde não for possível, os funcionários serão orientados a trabalhar vestidos de preto.
De acordo com representantes da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), a maioria das assembleias estaduais já decidiram pela paralisação. Caso a reunião com representantes do governo, que acontece na quarta-feira, não chegar a um acordo adequado, então deve ocorrer uma greve por tempo indeterminado.
As principais reivindicações são a reposição da inflação de 2012, a incorporação das gratificações ao vencimento e a instituição de um plano de carreira.
Com a paralisação, serviços como perícias e consultas médicas podem ser afetados. A Fenasps, porém, garante que 30% dos trabalhadores permanecerão trabalhando na quarta-feira, conforme disposto em lei para serviços essenciais. (de Agência)
O governo tem que tomar alguma medida contra estas séries de greves realizadas pelos servidores federais, até porque quando os mesmos fizeram concurso de antemão já foram informados sobre o quanto receberiam por mês, além do mais, esses profissionais são os mais bem pagos e os que mais recebem aumentos no pais, isso levando em comparação com o setor privado. Alguns pedidos de reajuste salarial fogem totalmente da realidade se for levado em conta o índice de inflação que é de 4,9%.
Só para se ter uma ideia o setor público possui generosos benefícios que vão desde estabilidade que impede que haja demissão sem justa causa, aposentadoria integral que segue o último salário da ativa e por último existe ausência de cobrança por produtividade com raras exceções, enquanto isso, no setor privado o ganho é pautado em produtividade, existe um teto de 3916 reais para aposentadoria e não há restrição para demissões.