Um dos 23 integrantes da atual legislatura da Câmara Municipal de Petrolina, o vereador Júnior Gás (Avante) não tem outro caminho a seguir. Com o mandato cassado em primeira instância pela justiça, ele terá de colocar seu futuro nas mãos da própria justiça.
Esse caminho, no entanto, pode ser longo e demorado. Júnior ainda pode recorrer junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), no Recife. Mas mesmo que saia vitorioso, o PSOL já garantiu que vai até a última instância – o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – para garantir a presença de sua representante, Lucinha Mota, na Casa Plínio Amorim.
Outros vereadores de Petrolina já passaram por imbróglio semelhante. Em 2012 Elismar Gonçalves (Podemos) conseguiu provar que sua prestação de contas estava regular, mas não foi fácil. No mesmo ano o ex-vereador José Batista da Gama garantiu o mandato após derrubar nas três instâncias o argumento de que seria um ‘ficha suja’.
Por último, na legislatura passada, Domingos de Cristália (outro ex-vereador) também teve o mandato cassado em definitivo por abuso de poder político e econômico nas eleições 2016. Após perder na primeira instância, Domingos chegou a retomar o mandato ao sair vitorioso junto ao TRE-PE, mas foi derrotado no TSE. Como bem disse uma fonte a este Blog, da cabeça de um juiz pode se esperar qualquer decisão, e Júnior Gás será mais um a viver essa expectativa.