Filiado ao PSL de Petrolina, o vereador Gabriel Menezes admitiu que suas chances de permanecer na legenda são bem menores do que as de sair. Menezes, que foi um árduo defensor da campanha do então candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro, em 2018, justifica que a nova configuração do PSL pelo país segue uma linha “mais militar”, da qual ele acredita não ter esse perfil.
Mesmo assim, o vereador fez questão de elogiar a indicação do Coronel Heitor Leite para presidir a comissão provisória pesselista em Petrolina, enaltecendo sua seriedade. Citou como exemplo o trabalho realizado por Leite à frente da Secretaria de Educação no Governo Lossio e da extinta pasta de Infraestrutura e Habitação no Governo Miguel Coelho. O próprio coronel disse, em entrevista ao Programa Carlos Britto, na Rural FM, que a ideia do partido é busca novos filiados e manter os que já estão, a exemplo de Menezes e do seu colega da bancada de oposição, Domingos de Cristália.
No entanto, Menezes disse que a decisão de deixar a legenda já foi tomada. “Fui consultado pelo presidente estadual da legenda, Marcos Amaral (sobre a indicação de Leite), o próprio Coronel Leite me chamou, tive umas três vezes conversando com ele, e ele me convidou para ocupar a comissão provisória. Mas mantive a decisão que já tinha tomado, meses atrás, de que não mais assumiria ou faria parte da Executiva Municipal do PSL”, declarou.
De acordo com Menezes, os problemas em relação ao pleito de 2018 “foram superados”, mas o momento agora é de olhar adiante. Pelo que deixou a entender, o vereador e seu colega Domingos de Cristália só devem permanecer no PSL local até a abertura da janela partidária, o que só ocorrerá em abril de 2020.
Xi vão jogar o PSL nas mãos da famíglia. + tempo de TV para espalhar mentiras.
O pai da tríade do mal vai comandar o PSL?